Geórgia

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   *Flashback on*

Okay, agora segue o próximo passo do plano. Eu preciso dar um jeito de ir até esse hotel e descobrir se o Beck já passou por lá, ver as imagens das câmeras... Até descobrir onde ele tá.

Eu só conheço uma pessoa ótima com essas coisas e que estaria disposta a me ajudar pelo preço certo. Peguei o celular, disquei o número e esperei ela atender.

*Ligação on*

- Alô? Puckett?

- Ela mesma.

- Você estaria afim de ganhar mil dólares?

- Mil dólares? Óbvio! O que eu tenho que fazer?

- Você ainda é boa em hackear?

- Claro, sou uma das melhores.

- Preciso da sua ajuda para uma missão sigilosa. Me encontra amanhã às 14h na frente da parque que eu te explico tudo.

- Beleza. Eu só não quero ir pra prisão.

- Relaxa! Você não vai. Até amanhã.

- Até.

*Ligação off*

Estou perto Beck... Vou te encontrar.

*Flashback off*

- Você o que?? – a Puckett perguntou incrédula.

Nós estávamos no restaurante Nozu, eu estava contando para a Sam o que eu havia planejado.

- Você acaba de sair da ala psiquiátrica e quer fazer isso? Você não acha que seus pais vão desconfiar?

- Eu preciso arriscar. Eles podem até desconfiar, mas eu falo que vai ser bom pra mim respirar novos ares – a loira virou os olhos.

- Eles vão acreditar com certeza – ela falou sarcástica.

- Você está dentro ou não? – perguntei sem paciência.

- Estou! Você está me pagando mesmo.

- Ótimo! – peguei uma batata frita e levei até a boca – Eu vou chamar a Tori também. Ela finalmente tirou a carteira de motorista. Nós vamos precisar de alguém para dirigir quando acharmos ele.

- Jade, você não deveria criar tantas esperanças. Tudo isso pode ser apenas coincidências.

- Ele ligou pra mim. Eu sei do que eu estou falando.

- Tudo bem, não vou mais me intrometer.

- Ótimo!

- E a Cat? Ela vai ficar sozinha aqui? E se o irmão doido for atrás dela?

- Verdade...– fiquei pensativa – Ela está brava comigo pelo o que aconteceu na festa dela?

- Brava? A Cat? – ela riu – A Cat não fica brava com ninguém... Só se a pessoa ter pisado muito na bola. Ela tá de boa.

- Que bom – suspirei aliviada – Pergunta pra ela se ela quer entrar nessa, mas não conta todos os detalhes pra não mexer com a cabeça dela.

- Está bem, eu vou falar com ela.

Depois que terminamos de comer eu dirigi até a casa da Tori. Quem atendeu a porta foi a Trina, nenhuma de nós ficou feliz ao ver uma a outra.

- Quero falar com a Tori, ela tá aí?

- TORI?? – ela gritou chamando a irmã. Eu quase fiquei surda – Ela tá lá em cima no quarto dela.

- Valeu – entrei dentro da casa e subi as escadas.

As the World Caves In (Bade)Onde histórias criam vida. Descubra agora