Tom
Ele olhou para Harry, sentindo uma sensação retorcida de satisfação se enrolando em seu estômago como uma serpente. Obrigado, Lorde Voldemort. Ele não concordava com o fato de seu eu futuro ter feito tantos inimigos com sua matança inútil; ele poderia ter completado seus objetivos anos atrás como o carismático Tom Riddle no ministério. Mas essa lista, por mais insensível que fosse, era genial. Harry iria até o fim do mundo para salvar seus amigos e sua família.
Tolo.
Harry
Harry ficou nervoso sob o olhar intenso e calculista de Tom. Talvez ele devesse ter estabelecido um preço primeiro, em vez de deixar Tom fazer suas próprias exigências. Afinal, ele era o Lorde das Trevas adolescente, por mais charmoso e são que ele possa parecer. Isso pode custar caro. Harry engoliu em seco.
Sirius. Ok, Potter, não seja tão covarde. Encare isso como um homem. Mas o que Ton iria querer? De alguma forma, Harry duvidava que fosse algo tão simples quanto dinheiro. Na verdade, testemunhando o leve brilho predatório, cruel e frio naqueles olhos escuros, ele tinha certeza de que não seria tão fácil.
A cabeça de Riddle se inclinou para o lado com fluidez, como uma cobra observando sua presa. Oh, inferno.
- Quanto vale o vira-lata para você, Harry?- Tom perguntou, suavemente. Ele instintivamente ficou muito quieto. Conhecia Tom muito bem; sabia que se mostrasse alguma alguma dúvida ou medo agora, seria esmagado. O herdeiro da Sonserina não tolerava fraqueza, especialmente vindo de Harry.
- Quanto você está pedindo?- ele ergueu uma sobrancelha.- Porque o tempo está passando e, para ser honesto, prefiro não receber um cadáver de volta.
Só de pensar em outra pessoa morrendo por ele, especialmente alguém que fazia parte de sua família, seu coração gelou. Tom deu um passo à frente, avaliando-o como se medisse seu valor, circulando em torno dele lentamente. Sua inquietação cresceu quando Tom parou atrás de si. Duas mãos repousaram em seus ombros.
- Você está pagando adiantado ou depois?
Como ele poderia soar tão profissional? Eles estavam falando sobre a vida de uma pessoa! Harry percebeu com um leve calafrio, que isso provavelmente era o mesmo que qualquer outro negócio para Tom.
Tom não se importava com Sirius ou com as vidas em jogo, apenas com o que poderia ganhar com isso.
- Depois.- disse ele, com a maior quantindade de calma que conseguiu reunir.- Exceto se ele estiver morto.
Houve um momento de silêncio.
- Jure.
Harry respirou fundo, tentando controlar seus nervos. Por que o termo 'apertar a mão do diabo' teve que surgir tão implacavelmente em sua mente?
- Eu, Harry James Potter, juro cumprir minha parte de um pagamento mutuamente acordado para salvar Sirius Orion Black no tempo combinado.
As mãos deixaram seus ombros abruptamente, e Tom estava a meio caminho da porta, andando rapidamente.
- Eu entendo que tenho um cachorrinho para salvar.
Houve um lampejo de verde, uma marca negra, ele percebeu com horror, e Tom desapareceu.
Harry praguejou.
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- Para onde Tom foi?- Lestrange perguntou, mal-humorado.
- Ele tinha um...compromisso.- Harry respondeu sem jeito, ainda tentando tirar a imagem da marca negra de sua cabeça. O que é que foi isso? Aparatação via cobra esfumaçada? Sua cicatriz começou a latejar.
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O Favorito do Destino
FantasyExistem muitas histórias em que Harry volta ao tempo de Tom Riddle, então fica ou é mandado de volta. E esse é o fim. A menos que ele tente mudar Voldemort. Mas e se as coisas fossem diferentes? E se, apenas uma vez, alguém seguisse um viajante do t...