Eu sei, o óbvio é pensar na resolução de certos problemas de forma mecânica e não química. E tá tudo bem, porque a vida meio que nos obriga a pensar o óbvio da forma mais prática possível. Sobrevivemos a custa do "Faça isso o mais rápido possível" e talvez esqueçamos dos detalhes moleculares. E nesse caso tínhamos em mente fazer uma investigação molecular.
O que quero dizer é que a nossa Excalibur era diferente, ela era tão maquiada que se você olha- se primeira vista podia ter impressões erradas do material. Por isso uma perícia acadêmica cairia bem.
E lá estávamos nos de jaleco branco sentados em banquinhos de inox desconfortáveis (meu trazeiro já doía) para inspecionar de perto quais materiais eram.
-Gente, tem um problema ai!-falou Alice.
Seus camelos ruivos indicavam inquietação.
-O que ?-perguntou Edu.
-Não podemos quebrar a rocha pra fazer as análises, lembra?
Eu cruzei os braços e arqueei as sobrancelhas para pensar sobre o caso.
-Acho que aqui a questão não é quebrar o material em grandes pedaço-respondi.
-Como assim?-questionou a garota ruiva confusa.
-Nós podemos raspar a pedra e fazer testes diretos no metal da rocha e da espada, não fragmentando a estrutura geral.
-Huumm, não sei não Manu.- gesticulou Thomas- Fazer diretamente no metal da espada trás risco.
-É por isso que eu trouxe isso aqui!!!-exclamou entusiasmado Eduardo.
Ele foi ate a gaveta mais próxima e retirou de lá uma mala com pequenos filetes de metal : uma maleta de teste de metais e minerais.
-Da onde vc tirou isso???-pedi abismada.
-Você se esqueceu que uma vez cuidei dos laboratórios de química quando fazia estágio de enfermagem? Conheço cada pedaço de tábua que tem nessa sala.- afirmou ele.
-Maneiro cara!!!-exclamou Thomas entusiasmado com o conhecimento.
Não era por nada mas a relação entre Eduardo e Thomas era tão delicada que talvez eu as vezes acha-se que...ah esquece...sem chance.
"Foca no que você precisa fazer Manu."
-Só terminem isso logo caramb#- disse Ítalo.
Ele continuava tendo o ar de desordeiro, foi o único que se recusou a vestir o jaleco, alegando que o branco lhe era desnecessário visto que iria vigiar a porta.
Sabe caro leitor, o que vou te descrever agora não deve ser repetido. Lembra que "o senhor esperto" disse que ia nos arranjar o laboratório? Então pois bem ele arrumou...do jeito ítalo de arrumar.
Depois de ir pra biblioteca mais cedo ele disse que tinha a chave, mas que teria que sair mais cedo pois tinha um encontro.
Sim, senhoras e senhores, ele tinha a drog# de um encontro!!!
Todos intrigados com a rapidez do Romanovisck pedimos para o nosso "escudo anti-fúria de Ítalo" pedir os detalhes.
-Qual é Ítaaa!!! Como você conseguiu essa chave cara???- Cortez falou com uma cara de tacho.
-Conseguindo velho!!!- ele desviou o olhar no ato da fala.
A essa altura do campeonato eu conhecia bem o bad boy literário pra saber que ele não se importava com os meios...desde que o objetivo fosse cumprido.
-Manoo!! Na boaaa fala agoraa!!!- Thomas insistiu em quanto sua voz tomava um eco de irritação.
Senti uma tensão entre os dois, o olhar silencioso de Thomas emitia uma mensagem subliminar bem desenvolvida "você prometeu não mentir pra mim" e os olhos amarelos esverdeados de Ítalo apenas ecoavam a frase infinita "eu não sei o que você esta falando".
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O JOGO DO IMPOSSÍVEL
Storie d'amoreAté onde você conseguiria ir para passar em uma disciplina na faculdade? Quando o professor de cálculo de Manu lhe deu a proposta de ter uma segunda chance de passar na disciplina que ela mais odiava, ela não pensou duas vezes. Agora ela e mais 5...