Capítulo 24

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- Acho que já sei a resposta - disse Mateus se levantando desanimado. - Bom, eu tentei. - disse ele virando as costas para Larissa e voltando para seu lugar. Ela rapidamente se levantou e segurou seu braço.


- Não, não sabe. - ele se virou e olhou pra ela. - Você já me enrolou bastante, e me irritou muito, me deu todos os motivos para dizer não. Mas nada disso fez com que o amor que eu sinto por você se diminuísse.


- Me desculpa, eu não gostava de você até descobrir a garota sensacional que você é. Mas fui te conhecendo e vendo que você é e sempre foi a pessoa certa pra mim Lari, eu quero muito ficar contigo.


- Eu te desculpo, e eu também quero muito ficar com você, você não sabe o quanto eu esperei por esse momento, o momento em que você me pedisse em namoro, e claro que minha resposta é sim! sim, eu aceito namorar com você.

Eles estavam tão felizes, com um sorriso até na orelha. Eles se beijaram, e o colégio todo parou para assistir aquela cena de filme de romance melosérrima, mas muito fofa. Eles pararam e quando Lari viu que todos observavam ela corou todinha. Logo após todos aplaudiram, parecia até cena de filme mesmo.

Cheguei em casa morta de cansaço, a última aula tinha sido de educação física e eu como ótima aluna joguei futebol no time dos meninos, Cadu se mordeu de ciúmes e veio com aquele papinho machista sobre meninas jogar futebol.


- Ah Nickizinha vai ali conversar sobre a roupa das inimigas ou sobre esses assuntos de meninas com suas amiguinhas, ah lá a minha irmã ela adora. - ele disse apontando pra Mel que estava sentada na arquibancada, ri muito dele, mas mesmo assim joguei. Se um menino me encostasse ele já fazia maior alvoroço, ciúmes...


- Oi filha tá aí.


- Não, é minha alma que está vagando aqui. - rimos, e minha mãe me deu um leve tapa na cabeça.


- Cachorrinha, não fala assim com sua mãe não.


- Cachorrinha filha de cachorra é. - ri ainda mais e protegi minha cabeça.


- Boba, olha a educação.


- Não vai trabalhar hoje não?


- Ai já voltei, eu estava num estresse só...

Eu simplesmente amava a minha convivência com minha mãe, nós duas sempre fomos grandes amigas.


Abri a geladeira pra ver o que tinha, e o de sempre: só besteiras como refrigerante, resto de brigadeiro do dia anterior, doces e mais doces... Frutas apenas algumas, que ainda estavam estragando.


- Precisamos passar a ter uma alimentação melhor nessa casa, senão daqui a uns dias não vamos nem passar nas portas daqui mais de tão gordas. - dizia minha mãe.


- Mãe exemplar você.


- Ué, você também não ajuda.

Querido Coração ConfusoOnde histórias criam vida. Descubra agora