Notas do Autor
Talvez possa ser recomendável reler o capitulo 14 e 46 pra relembrar certos detalhes antes de ler este cap... ;)Capítulo 58 - A Morte Volta ao Cardápio!
Algo repentinamente chama a atenção de Ryuk, que ao contrario dos dorminhocos shinigamis está se divertindo pra valer vendo acontecimentos tenderem a entrelaçarem-se.
Mas isto que ele vê agora é um pouco diferente, e não parece estar se divertindo dessa vez..
De um lado, ele via Maiko...o mesmo assassino profissional da Yakuza contratado por L no banco traseiro de um carro com vidros escuros, dedilhando impaciente sua mala, enquanto o motorista, de óculos escuros, tal como seu passageiro, vai desviando do trânsito e desvia, rumo à entrada do luxuoso hotel no centro da capital.
Por um fio, quase que ele atropela uma jovem totalmente vestida de preto que atravessou a rua bem na hora que ele estava no embalo fazendo a curva, freando em cima da estranha jovem de cabelos negros, que deixa cair seu livro na frente do apressado motorista, que buzina pra ela sair da frente.
Irritada com a falta de educação do motorista que dava pequenos tapinhas na buzina, ela cerra um olhar macabro, como se pudesse ver os rostos dos dois através do vidro fumê.
Após cinco longos segundos parada à frente do impaciente automóvel, a jovem Rei Aoyama, que mais parecia uma assombração do que uma pessoa de verdade, olha maquinalmente pra frente, e caminha, subindo a calçada...parando de costas pro carro, escrevendo alguma coisa numa folha de papel sobre seu livro de capa cinza...aparentemente feito de pedra...
Balançando a cabeça negativamente e irritado, assim como seu passageiro, o motorista de óculos dá uma último e longo "buzinaço" e entra no hotel, olhando pra estranha figura feminina que parecia estar conversando sozinha em voz alta.
— Isso é mesmo estranho... — diz Ryuk em voz baixa lá no mundo dos shinigamis...esse sim falando sozinho com seus botões.
De repente, uma barulhenta mosca começa a voar dentro do automóvel, fazendo um irritante barulho, e pousando nos pescoços dos dois homens no carro, que irritados tentam matá-la aos tapas.
O carro estaciona dentro do hotel e o motorista permanece dentro do carro, enquanto que o assassino sai com a mala em mãos, dirigindo-se ao elevador de serviço. Não havia ninguém ali pra observá-lo, exceto pela.mosca que parecia gostar.de pousar sempre em seu pescoço, e tinha uma habilidade incrível de fugir de seus ligeiros tapas que já estavam deixando seu próprio pescoço cada vez mais vermelho.
De repente seu telefone toca.
— Alô...
— Já está aqui, Maiko?
— Já. Tō esperando o elevador. Como estão as coisas, Boko?
— Ela está bem na minha vista. Está sentada agora com um monte de gente ao redor. Segundo as informações da agente dela, ela vai fazer a próxima cena daqui a vinte minutos.
— Perfeito. Desligo.
Enquanto isso, a estranha e abatida jovem, que mais parecia uma soropositiva terminal, continuava ali em pé, encostada.no muro, fumando seu cigarro, sussurrando coisas ocasionalmente, como quem.espera por algo iminente, pacientemente.
O assassino Maiko se irrita dessa vez quando a mosca pousa em seus lábios, e ele dá um tapa irrefletida e irritadamente com tanta força, que fez seus lábios arderem.
O elevador realmente estava demorando demais...demorando tanto que até outros clientes do hotel chegaram.ao lado dele, cumprimentando-o e apertando novamente o botão, o que fez imediatamente o elevador abrir, coisa que não acontecia quando ele apertava.
Maiko não acredita quando tem a impressão de um dente seu da frente cair, assim de repente. Envergonhado, com o casal lhe olhando, ele coloca sua língua no espaço entre os dentes pra conferir se aquela pedrinha que apareceu inesperadamente dentro de sua boca era mesmo um dente perdido ou não...
Pro seu lamento, sim. Ele sente o gosto do sangue jorrando dentro de sua boca, até que de repente outro dente cai, e depois outro, e outro...
O elevador finalmente se abre no.terraço quando ele ja havia perdido três dentes.
Ele cumprimenta Boko, que trabalha como segurança aliciado pela Yakuza, ali no meio de uma suntuosa festa de gente importante no terraço do hotel, de onde pode-se ver aos ensaios cinematográficos de Misa Amane no prédio em frente, que é um pouco mais baixo.
Numa parte isolada e arranjada pra ele, isolado dos olhares dos ocupados convidados, Maiko abre sua mala, acoplando as peças de sua arma.com silenciador e mira a laser.
As partes vermelhas de sua pele começam a arder cada vez mais e a queimar e coçar, e cada vez mais dentes começam a cair um atrás do outro, fazendo-o se engasgar por um momento com um dos dentes que se prende em sua garganta.
— Você está bem, Maiko?
No que Maiko tenta responder, acidentalmente ele tosse, cospindo sangue em cima de Boko, que se afasta, sentindo repulsa pela degenerada figura.
Dessa vez a.mosca consegue a proeza de entrar em seu ouvido, aumentando-lhe a agonia. Era tanto sangue que era disparado em jatos dentro de sua boca, que ele não conseguia mais segurar dentro dela, e começou a cuspir sangue como se fosse uma torneira e insanamente subiu a mureta e sem saber o que estava fazendo, se jogou do prédio...
Seu sangue na boca era tanto, que nem gritar ele conseguia, decido ao engasgo.
Seu corpo mesclado entre pálido e vermelho cai em cima do carro.de seu próprio motorista, que com os mesmos sintomas mesma agonia saiu disparado do estacionamento, batendo em cheio num caminhão de lixo, repleto de moscas, que fazem a festa com o que sobrou de vida em seus corpos.
Com os olhos brilhando de satisfação, a frágil Rei Aoyama finge que nada viu e vai embora caminhando olhando pro chão, de olhos trêmulos de prazer mórbido, segurando sua vontade de sorrir.
— Suas primeiras vítimas, Rei... como se sente?
— Estimulada! Revigorada! Jamais estive tão viva, minha deusa Misa! Jamais! — responde Rei pra diaba-Misa.
Notas Finais
Essa é a tal garota que o Kira tinha escolhido pra ser a shinigami dele no episodio 14, mas que deu tudo errado... lembram? ;)
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Death Note - Continuação
FanfictionKira se transforma num shinigami e sofre o horror da eternidade e do tédio. Convencidos de que Light estivesse morto, a SPK e a Força-Tarefa têm uma enorme surpresa quando não acham o corpo do réu confesso, Kira, e uma nova e inimaginável tragédia a...