Notas do Autor
Bem, pessoal...sei que tô escrevendo bem pouquinho, mas é sempre assim que acontece quando eu chego num capítulo em que tenho que narrar algo sobre L.
É justamente porque esse é talvez o personagem mais importante dessa narrativa, e se eu cometer qualquer erro com o que ele faz ou deixa de fazer pode ser fatal, kkkk. Ou seja...sempre tomo cuidado de escrever sobre L porque qualquer coisa que ele faça tem um efeito muito importante na condução da narrativa.
Com vagar se vai ao longe ;)
Boa leitura, e desculpe por estar tão curta.Capítulo 45 - Encontro de Gerações
— Não, obrigado, não gosto de vendedores. - diz o idoso de sua varanda, com o livro na mão, sem nem sequer olhar pra L.
L logo ficou surpreso ao ver que o idoso utilizou um código da Primeira Guerra, usado na França, que originalmente era "Não, obrigado, não gosto de religião". Essa frase quer dizer pra você dar o fora o mais rápido possível, que o território está minado(com inimigos, e não minas).
"Humm... que problema. Se eu voltar agora pra Roma e desistir do idoso espião, não será tão ruim, já que eu finalmente consegui contratar um bom assassino da Yakuza pelo cyber café, e ele estará em ação a qualquer minuto. Além disso, consegui dezenas de arquivos que podem ser úteis, usando as senhas que eu conheço da Interpol e alguma ajuda cracker também no caso da CIA que eu consegui em Detroit. Se eu me contentar com isso e for embora, eu saio no lucro, mas..."
L ainda fitava o idoso ex-espião enquanto como num raio pensava nessas coisas...
"...mas se eu demonstrar medo ou se for embora, os guardas vão perceber que entendi o código e com certeza vão me prender. À essa altura, tenho que disfarçar... sou obrigado a isso, infelizmente. Agora...será que Josh Andrews, esse aposentado espião, está mesmo tentando me avisar, ou seria isso um teste que eles combinaram pra ver minha reação? Não há como saber, e prefiro nem descobrir isso, afinal estar em campo não é o meu forte...é muita exposição!"
— Ah, saquei! Você é Democratas, né? - diz o detetive rindo e se despedindo com um aceno relaxado tentando disfarçar a tensão, mudando de direção e seguindo pela rua, mas logo ele é interrompido pelo velho:
— Que tipo de pessoa julgaria alguém pelo tipo de coisa que elas compram? Vocês "novaiorquinos" são todos iguais. - disse o idoso Josh Andrews ao perceber que L usa um sotaque perfeitamente igual ao novaiorquino, com seu olhar analítico por trás de seu par de óculos remendado. - Vai me julgar pelo livro que estou lendo também?! - acrescentou, levantando-o por um momento.
— Depende do quê esteja lendo! Se for esportes...- L se aproximava já caminhando pelo jardim mesmo sem pedir permissão, como todo vendedor inconveniente costuma fazer, e já vai subindo descaradamente as escadas de madeira da varanda, fitando o livro, demonstrando interesse e curiosidade.
Andrews tava achando estúpido, a tal ponto de parecer divertido balançando ligeiramente a cabeça num mixto de reprovação e pena pela falta de educação do vendedor.
— Esportes?! - diz Andrews, revoltado com L. - Isso aqui é Star Trek, meu jovem! Mais precisamente uma autobiografia de um dos principais atores e roteiristas, Leonard Nimoy! Qual o seu nome, meu jovem?
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Death Note - Continuação
FanficKira se transforma num shinigami e sofre o horror da eternidade e do tédio. Convencidos de que Light estivesse morto, a SPK e a Força-Tarefa têm uma enorme surpresa quando não acham o corpo do réu confesso, Kira, e uma nova e inimaginável tragédia a...