Death Note - Continuação

Capítulo 23 - Panorama Geopolítico

Notas do Autor

Uma breve análise das condições geopolíticas envolvendo a estóriaCapítulo 23 - Panorama Geopolítico

Após a Segunda Guerra mundial, na Era Pós-Bomba Nuclear, o Japão desmilitarizou-se, fazendo com que o governo japonês concentrasse seus recursos exclusivamente em Indústria e Inovação, reerguendo sua economia, e tornando-se a grande nação que é hoje.

Eles contam somente com uma marinha reduzida, com a polícia e dois serviços secretos distintos, AISP(Agência de Inteligência e Segurança Pública) e SAI(Serviço de Análise e Inteligência), sendo o principal, a AISP, do qual Raito Yagami faz parte, alinhado com os interesses políticos do Ocidente, especialmente EUA, mas já o outro serviço secreto japonês, conhecido como SAI, é mais alinhado aos interesses políticos e estratégicos dos vizinhos do oriente, como China e Rússia.

Ambos os serviços são financiados pelo Governo Japonês, mas são coordenados por lideranças políticas e ideológicas distintas por tradição, sendo a AISP de Yagami conservadora de direita, e a SAI sendo revolucionária de esquerda.

Como já foi dito, Raito Yagami trabalha para a AISP, que é leal ao Imperador Japonês Akihito, e também aos EUA e à Interpol. No entanto, pelo fato deste imperador nutrir simpatia ao eixo do oriente(Russia e China), este acabou cedendo um fortalecimento financeiro à SAI, criando assim uma divisão e competição entre as duas agências, e consequentemente um grande fortalecimento aos políticos da oposição.

Um agente da SAI, chamado Kenji, adepto dos revolucionários, ofereceu um tipo de apoio, certamente uma troca de informações, coisa que veio muito bem à calhar para Light, que precisa urgentemente de algum tipo de proteção, caso a transmissão de Near tenha chegado à Interpol.

Para sua sorte, somente o líder da Força-Tarefa é quem faz os relatórios semanais e os entrega ao chefe de polícia, e nenhum dos relatórios feitos por ambos Yagami dizia que Light era o suspeito número 1 de L e Near.

Apenas o FBI, CIA eMi6 sabem dessa suspeita, através de vazamento de um dos agentes do FBI que trabalhavam pra L, mas mesmo assim, essas agências tratam essa informação de forma totalmente sigilosa, até que as investigações sejam concluídas.

Agora que Near está morto, e L escondido, tido como morto, a liderança das investigações volta para a sede da Interpol, na França, e ela agora seguirá protocolos burocráticos e lentos de acordo com interesses políticos, especialmente dos EUA, França e Inglaterra, que estão com medo de Kira.

Porém, essas mesmas investigações podem agora tomar rumos politicamente incorretos, o que pode colocar a vida de Light mais em risco agora, já que assassinato é um dos meios prediletos dessas agências de espionagem.