Epílogo

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Nota do Autor

Olha...me desculpem mesmo por ter demorado tanto a encerrar essa história.


Ela devia ter mais de 300 capítulos, mas eu já estava bem cansado de escrever, e meio triste com o site original onde postei diversas histórias por diversas injustiças e bullying lá sofridos por parte justamente dos donos do site.


Então resolvi forçar um encerramento, em consideração aos muitos pedidos dos leitores originais dessa fanfic no outro site.


Eu agradeço muito a todos os amigos que acompanharam essa história, que gostei tanto de escrever...foi minha primeira fanfic.


Esse epílogo foi bem resumido, pois não tô mais na vibe de escrever, e é por esta razão que deixei pontas soltas. Mas isso é bom,... na verdade é ótimo, porque apesar de a história estar aqui encerrada, ela deixa espaço e curiosidades que podem ser exploradas em uma possível continuação!


Mesmo assim, espero que tenham gostado, e mais uma vez, obrigado. 


Epílogo

Seis meses se passam, e Light Yagami chega a localização da transmissão de O, dada por Snowden: Rua Ptolomeu, 35, apartamento 303, cidade Nicolau II, Itália.

Ryuk estava a seu lado, distraído com o diferente estilo de construção das casas, e vestimentas da população italiana. Ele nunca tinha visitado outro país antes.

- Então... o que vai fazer, Light?

- Como assim, Ryuk?

- Se você achar esse tal de O, vai matá-lo imediatamente? Afinal... o que você tanto escreve aí?

- Estranho, Ryuk. Não é você que sempre diz que gosta de surpresas, e que prefere não ler para se divertir mais?

Mas Ryuk não responde. Ele estava estranhamente assustado com alguma coisa.

- Light...

- Sim?

- Eu já lhe disse isso uma vez há muito tempo. Talvez você não se lembre...

 Kira sente seu coração acelerar.

"Deve ser o calor do país", imagina ele.

"Não... Ryuk está estranho hoje, e isso está me assustando".

Num repente, uma sirene de um carro de polícia é acionado atrás dos shinigami.

- Parado! - gritou um dos policiais.

Quando Yagami olha para trás, com o coração disparando, ele vê que não era com ele, mas sim com um criminoso qualquer que estava com um monte de joias no bolso.

"Que alívio".

Passado o susto, Light Yagami pergunta a seu velho companheiro sobre o que ele queria falar.

- Eu só quero dizer, Light, que você foi o melhor portador do Death Note que eu já vi. Eu realmente me diverti muito com você.

- Por que você está dizendo isso agora? 

Pela primeira vez na vida, Kira vê seu amigo sem sorrir, e com um semblante triste... distante.

- Não é nada. Mas se um dia algo acontecer a você, sentirei sua falta.

Yagami não teve vontade nenhuma de rir. Pelo contrário. Ao ver seu amigo se comportando de forma sentimental pela primeira vez na vida, logo ele que não é disso, passou a sentir que Ryuk estava tendo alguma espécie de mal presságio.

Isso o deixou tenso.

Ele abre a porta do prédio de número 35, e sobe as escadas, chegando até a porta do apartamento 303, e dá três batidas leves.

- Um momento. - Diz lá de dentro uma voz mais que familiar, porém falando em italiano.

"Essa voz!", pensa Light. "Impossível!!".

Mas Yagami não responde.

A porta se abre, revelando um homem loiro com uma arma apontada na cabeça de Kira.

- Entre, ou eu atiro. - diz L, que estava com o cabelo tingido. - Eu o vi pelas câmeras de segurança, Light Yagami.

- L? Como?

L olha severamente para Kira:

- Por favor, estenda suas mãos.

Após obedecer, L o algema, sem perceber a presença de Ryuk, que se mantém quieto.

Com os olhos de Shinigami, dessa vez Kira podia ver claramente o nome verdadeiro de L, Leomond Stewart Lawliet, e fica se perguntando do porquê de nunca ter adivinhado que seu verdadeiro nome poderia ser esse, já que tentou milhares de combinações na época em que era apenas humano e trabalhava na Força-Tarefa ao lado do detetive.

- Ora, ora, Leomond Stewart Lawliet... parece que você ainda tem mais 32 anos de vida pela frente... - sorri Light.

- Não Kira! - grita Ryuk - é proibido dizer o tempo de vida em voz alta, ainda mais para a própria pessoa.

"Mas que droga!!", desabafa Kira, ao se lembrar das regras, não do Death Note, Mas do Rei Shinigami, a Morte.

Uma batida... duas... três batidas do coração... e ambos os humanos caem ao chão, com o peito doído.

L era O, pois os outros gênios haviam sido assassinados, sem sucessores após Near, e o disfarce para L era perfeito, por esconder bem sua identidade, através de camadas e camadas de estratagemas.

Sufocados, e com seus batimentos cardíacos cessando, ambos morrem.

Ryuk já sabia que Light Yagami e L morreriam naquele dia. Ele sabia sobre L, mas não podia contar.

Então o shinigami se retira com o Death Note restante.

- Foi interessante, mas essa é a primeira vez que fico triste por um humano morrer. Adeus, Light.

Criando asas, o shinigami Ryuk retorna a seu mundo. Muitas eras se passaram sem ele ver seu amigo, e se perguntava onde ele foi parar. 

O Rei Shinigami, a Morte,  estava desaparecido e portanto, ninguém tinha condições de lhe responder sobre o paradeiro do jovem portador do Death Note.

Até que, ao achar uma de suas maçãs do mundo dos shinigami, ele a pega e joga na boca para engolir, mas alguém aparece e com um rápido gesto a toma para si, e a abocanha.

- Light?

- Pode me chamar de Rei Shinigami agora, Ryuk.


Death Note - ContinuaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora