Notas do Autor
Capítulo betado por §Bereu.
Aqui são narrados fatos importantes sobre L.
Observação: Essa fanfic procura sempre obedecer rigorosamente todas as regras do Death Note, e inclusive aquelas mais de 50 regras do mundo dos shinigamis, dentro do cânone. Portanto se você achar alguma narrativa nesses capítulos que pareça violar as regras canônicas, ou encontrar algo contraditório, essas coisas serão sempre esclarecidas nos capítulos seguintes.
Boa leitura!!
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Capítulo 3 - A Justiça, e o destino de L
"Já enfrentei muitos inimigos e venci, mas nunca antes enfrentei nada parecido. Dizem que quando estamos desesperados, logo nos lembramos de Deus. E que ele nunca põe um fardo que não se possa carregar. Mas então... Por que eu recebi um fardo como esse? O que pode fazer um mero detetive contra as forças da própria Morte? Eu achava que ia..."
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L Lawliet, conhecido por todos apenas como L, era um mistério... Um mistério tão grande, que os demais mistérios seriam fáceis de serem resolvidos. Essa era sua filosofia de leitor ávido das aventuras de Sherlock Holmes, e dos contos de Agatha Christie.
— Se você se tornar mais quente que o fogo, assim ele nunca lhe queimará – dizia L, pois essa era a antiga filosofia que deu origem a esse modo de agir e de pensar dele.
Os corpos de Watari e de Lawliet foram levados no mesmo voo para Londres. Lá, eles foram escoltados por agentes secretos com batedores até um castelo particular de um familiar distante do mais velho. Na verdade, dentro do próprio avião, ainda durante o voo, dois agentes secretos do FBI da maior confiança de L fizeram o trabalho todo, sozinhos: tiraram seus corpos de dentro dos caixões e os colocaram dentro de duas carcaças de supercomputadores da "Inté", daqueles de dois metros de altura de modo que mesmo abrindo-os, ainda haviam mais peças metálicas que impediam que qualquer um visse uma pessoa ali dentro.
Haviam até vários leds acesos e circuitos integrados ajudando no disfarce.
Já em Londres, os demais agentes e batedores achavam que estavam escoltando dois supervaliosos supercomputadores para cálculos medicinais no castelo de um magnata da Indústria Farmacêutica. E que continham dados governamentais ultrassecretos sobre antiterrorismo bacteriológico.
— Coisas estranhas acontecem... – foi uma das coisas que L ouviu uma vez, quando um padre fez uma visita às crianças para abençoá-las e batizá-las, pois não se sabia se todas eram, então todos os novatos eram batizados na fé cristã no primeiro ano, antes do natal. – Deus age de formas misteriosas – completou, respondendo quando o jovem questionou o porquê de Deus permitir a maldade e a injustiça, e acrescentou dizendo que tudo tinha um propósito maior, sempre para o bem.
Lawliet era um teísta agnóstico, o tipo de pessoa que não afirma que Deus existe, mas também não nega. Ele fica em cima do muro, sempre na dúvida.
— Preciso de provas! Preciso urgentemente de provas, ou de indícios sustentáveis! – pensava, sempre ligando os fatos para chegar à solução.
Finalmente a escolta chegou ao Castelo de Sir Henry – notório ex-ministro da saúde da Inglaterra, agora com seus 76 anos, mas com boa saúde e muito vigor. Os dois portões já se encontravam abertos, aguardando a chegada.
O comboio finalmente chega, e os supercomputadores são lentamente conduzidos para dentro dos laboratórios no terceiro andar. Os dois agentes de confiança de L, Robert e Michael, ficaram na sala acompanhando a supervisão, a burocracia das assinaturas da papelada feita para a representante comercial responsável pela entrega dos equipamentos, e instalação dos "técnicos".

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Death Note - Continuação
FanficKira se transforma num shinigami e sofre o horror da eternidade e do tédio. Convencidos de que Light estivesse morto, a SPK e a Força-Tarefa têm uma enorme surpresa quando não acham o corpo do réu confesso, Kira, e uma nova e inimaginável tragédia a...