Death Note - Continuação

Capítulo 67 - O Projeto do Instituto

Notas do Autor

Nada como um pouco de tempo pra poder voltar a escrever ;)

Observação Gramatical: No primeiro parágrafo do capítulo 67, para citar um exemplo, ao colar o texto, notei um  outro erro gramatical típico do Word e de outras plataformas. Nunca confio nos corretores gramaticais, seguindo sempre minha boa educação, pois sempre fui nota 10 em português quando estudante. Por exemplo..., a conjugação do verbo "precaver". Ao colar aqui, o corretor me orientou a mudar de "precavissem" para "precavessem", o que é um erro, pois por se tratar de um termo composto onde se aglutina o substantivo "precaução" com o verbo "ver", formando a palavra "precaver", deve-se, por regra gramatical, terminar a escrita da palavra pela conjugação do segundo termo, que é o verbo "ver". E neste tempo verbal, "ver" se conjuga "vissem", e não "vessem". Portanto, segundo a ABL, se conjuga "precavissem"! E tal detalhe não mudou com a Nova Ortografia de 2010.

Por outro lado, por se tratar de uma fanfic, e não de um texto oficial para o trabalho ou para uma prova ou mesmo para uma editora, este autor prefere escrever em aglutinações, como por exemplo, "tava" no lugar de "estava"... "prum" em vez de "para um", ou "pra" em vez de "para", dentre outras coisas, como usar o internetês "q" em vez de "que", não no texto, mas nas notas do autor para simplificar e agilizar a digitação no pouco tempo que possuo para escrever. 

Além do mais, isto torna a leitura do texto mais dinâmica e agradável.

Ao menos no Rio de Janeiro onde nasci e vivi a maior parte de minha vida, existem momentos onde é mais cabível se dizer "pra" em vez de "para", e vice-versa. O mesmo vale para outros tipos de aglutinações que você encontrará nessa fanfic.

Outro detalhe são as reticências. Nos bons e velhos tempos em que não haviam computadores, não se davam espaços após as reticências. Isto foi uma inclusão com o advento da internet e dos computadores. Não há nenhuma regra na Academia Brasileira de Letras(ABL) quanto a isto...portanto me dou a liberdade de poupar tempo na escrita, e me sentir livre para digitar como se estivesse datilografando.

Que saudades do barulhinho da máquina de escrever... ;)

Capítulo 67 - O Projeto do Instituto

O que L sugeriu à sua articulada e meio-mandona esposa era que se "precavissem", obedecendo a ameaça da carta de não fugir da Itália, mas se mudando para o bairro nobre de Roma I, onde vivem os políticos mais poderosos e mafiosos, consequentemente, pois na Itália desde sempre nunca houve como chegar aos mais altos escalões da política sem fazer pacto com a Máfia Italiana.

– Tuppence...agora que você já está sabendo de tudo, não adianta esconder mais nada de você.

A partir daí, L lhe explica que foi aos EUA pra aliciar um espião, e era a ele quem ele estava visitando esta semana pra organizar uma aliança com os mafiosos para "prender" Kira, mas sem se envolver pessoalmente. Ele disse a palavra "prender" pra não deixar o clima ainda mais pesado. No entanto, devido a esta mensagem de ameaça, ele resolveu ser mais radical, e se infiltrar na Máfia Italiana pra estender proteção à sua mulher e filhos.

– Jamais, Leonard! - ela não parece disposta a se habituar tão cedo a chamá-lo por seu verdadeiro nome. - Eu me separei de meu primeiro marido porque odiava aquela repugnância da vida política...e agora você me pede pra mergulhar nesse mundo sujo de novo?! E logo aqui onde se vê mais lama!? Negativo! Sempre há uma solução, e vamos resolver isso juntos, sem sujeiras...sem políticos...está bem? - diz a decidida mulher olhando fixamente nos olhos do detetive, e apoiando as mãos em seus ombros. - Por favor Leonard...faça isso por mim e pelas crianças. Faça por nosso bebê!

Eles estavam discutindo isso em pé, ora na sala, ora no corredor conforme o vai-e-vem da tensa doutora e de L.

L vê que a situação se complica e não quer nem pensar em separação, já que ele a ama demais pra pensar em perdê-la.

Ele retira um vaso improvisado de uma cadeira de madeira e senta-se à moda antiga com seus pés descalços sobre a cadeira que range um pouco com seu leve peso, e com o polegar no lábio inferior.

Com os olhos arregalando-se progressivamente, lhe ocorre um pensamento:

- Tu...- é como L costuma chamar sua queridinha - você já pensou em ter sua própria Universidade... seu próprio Centro de Pesquisas?