• Draco Malfoy •

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Diario!

Acordei beeeem cedo ontem com a Minerva me chamando ao pé da cama.

     — Sr Malfoy, se arrume imediatamente, e vá a minha sala, é urgente.

     — Ok...

Me arrumei rapidinho, estava frio, olho no relógio, "5:14"
    — Argh, o que pode ser importante?

Corro até a sala dela, um pouco desarrumado e com a cara toda amassada, chegando lá Minerva já foi direto ao ponto, não dando tempo nem de eu sentar

    — Sr Malfoy, a sua mãe pediu para que o senhor voltasse para casa agora mesmo, o julgamento de seu pai será hoje, aconselho ao senhor que use pó de flu.
   Um pouco atormentado, eu não estava esperando por isso, me contiver por alguns segundos, sem saber se eu queria ou não ir, e minha mão me vem a cabeça, Argh, só por causa dela. Peguei o pó que estava em cima da lareira, e me entrei na mesma.

    — Mansão  Malfoy

Em casa, adentro a sala, minha mãe estava lá, com um lenço em suas mãos, vou ao seu encontro a abraçando.

    — Que saudades meu filho, eu sei que você tem raiva do seu pai, mas obrigado por vim mesmo assim, ele vai receber o beijo do dementador ainda hoje, temos que visita-lo logo.

    — Mãe, entenda que só estou fazendo isso por você, não queria deixar a senhora sozinha nesse momento, por mim ele recebia quantos beijos quisesse.

Ela me olha com suplica e apenas reviro os olhos, demos as mãos assim aparatamos para o Ministério da Magia, estava cheio, tudo tinha voltado ao normal depois da guerra, agora tudo estava muito bom.
Pegamos o elevador e fomos para Departamento jurídico no terceiro andar. A sala era escura, meu pai estava sentado a uma cadeira ao meio da sala, minha mãe foi logo se apressando e correndo em direção a ele

    — Lucio, eu trouxe ele, fale com ele fale...

... Ela já estava mergulhando no choro, e acho que estava fazendo com que nos reconciliassemos antes dele partir dessa pra pior.

    — Draco-o v-venha ate aqui-i

  apressei-me e fui.

   — M-me desculpe-e meu f-filho? por tudo-o.

Suspiro pesadamente, e olho em seus olhos, eu não via arrependimento neles.
    — Você esta muito fraco, tente não falar. Me retirei e sentei em um banco ali perto e minha mae sentou logo ao meu lado.

  Já era 15:30 desda hora que sai de Hogwarts, o julgamento foi lento, meu pai tinha mais nomes para falar do que parecia, quando tudo finalmente termino, abracei meu pai, nem com amor e nem com raiva só o abracei, e minha mae também. Estava terminado ele receberia o beijo do dementador.

Olho no relógio, 21:00, estava em casa com minha mãe, fiquei um pouco com ela para consola-la, depois de uma longa despedidas de choro da parte dela, voltei para Hogwarts através de pó de flu. Minerva não estava na sala, sem ao menos perceber, as lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto, queria alguém para abraçar queria a.... Meus pensamento foram direto para ela, apressei-me a ir para o nosso salão. Aish, sento no sofá, um pouco cansado, um pouco triste, não sei ao certo dizer, meu pai está morto, e e não posso ir até Hermione... Não temos intimidade para nada. Coloco as mãos sobre a cabeça, frustado. Ouço passos vindo a mim, olho para trás, lá estava ela, seus olhos serenos estavam severos, ela parecia triste e ... Não sei ao certo, chamei a seu nome mais ela não me respondeu, chamei de novo... O que fez ela sair às pressas.

Frustado demais para pensar, fui até o banheiro, talvez um banho ajudasse, era tanta coisa na minha cabeça, meu pai, minha mãe, sentimentos que eu não conseguia explicar pela Hermione, raiva, ansiedade... Tanta coisa, desejava fielmente que um banho quente aliviasse toda essa carga de mim. Olho o relógio enquanto me ajustava no banho, 22:45, deito na banheira e fecho os olhos.

Acordo assustado, um sonho ruim, a morte de meu pai novamente, o beijo do dementador. Nem em sonhos tenho paz. Olho o meu relógio no chão, 00:24. Aish, dormi demais, minhas mãos já estavam enrugadas, nada poderia piorar esse dia!

    Quando sai do banho e fui para o meu quarto, estava TUDO BAGUNÇADO por Merlim que furacão passou aqui?, será que foi Hermione?" Por que ela faria isso?.. Avisto uma gravata feminina da Sonserina no chão e então ja percebo o que tinha acontecido 

    —  Pansy...

Caminhei a passos largos até a  salão comunal da Sonserina, ela não estava na sala então fui para o dormitório feminino, com muito esforço, consegui chegar até a porta por conta da escada que escorregava quando um menino tentava subir. Estava irritado, a tempos não ficava assim, sentia que ia explodir a qualquer momento. Ao abrir a porta, a vejo sozinha, não tinha mais ninguém (para sorte dela).

   — Parkinson, o que você estava fazendo no meu quarto? Foi por isso que a Granger estava estranha..? - Falo, jogando a gravata da mesma em sua direção.

  — Por que ta preocupado com aquela SANGUE-RUIM?

 — O porque não é da sua conta, não tem o direto de mexer nas minhas coisas, nem de querer mandar na minha vida, agora... Você falou com Hermione? 

  —   Eu falei que passei a noite com você... Eu tava com raiva de você, e ainda estou, não podia aceitar você de mimimi com ela, Draco, foi muito de repente, uma hora você a odiava, outra.... Parece até que gosta?! - Ela fez uma careta ao falar e continuou ..— Você é Draco Black Malfoy, acorda, essa vida de mestiço não é para você, não pode me trocar por ela. 

A essa altura ela ja estava bem próxima, me afastei.

 — Você tem razão, essa vida não é para mim, mas se for pra ficar longe de gente como você, eu prefiro, prefiro Hermione Granger, que você...

Ela começou a chorar e a se afastar, não me senti culpado, ela era louca, e eu a tinha que colocar em seu devido lugar, longe de mim!

Respirei profundamente, e saiu do quarto, trombo com Daphne Grengrass na porta e corro até a saída da sala comunal. 

xxxxxx

Não demorou muito eu já estava a frente do quarto da Hermione, bato a porta exageradamente umas três vezes.

  — Hermione, preciso falar com você! Você está aí? Hermione abre essa porta por favor.

— Eu tô aqui.

Giro os calcanhares, e me deparo com sua figura na porta do meu quarto, caminho até ela... Parecia que ia chorar.

— Pansy falou com você?

— Falou!

— É por isso que está chorando?

— Não seja idiota, é claro que não.

— Está com raiva de mim?

— ... Eu sempre... você é um idiota!

— Me desculpe, o meu pai morreu hoje, passei o dia inteiro fora de Hogwarts.
Ela me olhos nos olhos, confusa e triste.
Seus pequenos braços rodearam-me me abraçando. Eu não entendia, não entendia nós dois, mas a abracei, por que estar ali, era tudo que eu precisava, era tudo que eu necessitava nesse mundo todo, pra aliviar minha carga.

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