Uma pequena parte

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Itachi apareceria perto da vila da névoa no dia seguinte, segundo as contas de Kaya, mas não recebera nenhum recado ou nenhum sinal de que ele se aproximava ou que avisaria um ponto de encontro

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Itachi apareceria perto da vila da névoa no dia seguinte, segundo as contas de Kaya, mas não recebera nenhum recado ou nenhum sinal de que ele se aproximava ou que avisaria um ponto de encontro. Resolveu apenas ignorar.

Ela pedira a Mei para ser restituída como ninja, mas a mulher pedira que ela ficasse ao menos uma semana de folga, se reestabelecendo e se acalmando. Bem, ela não era exatamente sociavel desde a morte de Mangetsu, então não tinha amigos para visitar, mas podia passar um tempo apreciando o retorno a casa. Na infancia, não fora realmente boa em aproveitar o seu dia a dia, mas os anos com Sasuke no esconderijo de Orochimaru a ensinaram a apreciar a calmaria quando podia. Eles passaram muito tempo sozinhos, aproveitando a companhia um do outro ou fora do esconderijo em busca de privacidade.

Naquela manha, acordou e foi até o primeiro andar da casa apenbas para encontrar com Hideo parado calmamente na sala de visitas.

— O que diabos faz aqui, Hideo? – Perguntou ríspida paralizada no final da escadaria. Os olhos verde folha do rapaz se moveram com humor e curiosidade a ela.

— Vim visitar sua agradável e gentil figura. – Respondeu como se fosse a coisa mais natural do mundo. Sarcástico era pouco para ele, é claro.

—Não somos amigos, nem companheiros de time. Não fique atrás de mim. – Retrucou friamente descendo os ultimos degraus – Sabe onde está Mei? Ou se o café já foi servido? Estou morta de fome. Falando nisso Alaya ainda trabalha aqui?

— Mei foi até o escritório deixar o relatório que trouxe a ela. – Contou o real motivo de estar ali – E está é sua casa, Kaya. Não deveria saber?

— Não moro aqui a quase três anos, acha que deveria? – Kaya sempre fora melhor em argumentos e ele suspirou derrotado. Não a venceria. A garota era uma maldita na hora de qualquer discussão. – Venha, sei que é cedo e que você sempre esquece de comer quando acorda.

Ele deu um sorriso mínimo enquanto a seguia até a sala de jantar, que era onde Mei e Kaya sempre comeram quando a garota estivera na vila. A mesa estava cheia de comida e Hideo observou silenciosamente a garota pegar vários tipos de frutos do mar num pequeno prato, iguarias que apenas o Pais da água oferecia com tanta abundancia. Eventualmente, se serviu com pouco. Ela encheu um copo de chá fumegante para ambos e Hideo reparou que era o que ele sempre bebera na infância.

— Ainda lembra. – Ele murmurou, ela revirou os olhos.

—Não o considero meu amigo, mas convivemos algum tempo quando éramos mais novos.

— Poderia ter mudado de manias não?

—Mas a prova de ter vindo até aqui significa que as mantém.

Ele abriu a boca para retrucar, mas uma risada delicada encheu o ambiente. Era Mei. Hideo via grande influência da mulher em Kaya, as unhas longas, o cabelo notavelmente muito maior, a exuberância para se vestir e o modo elegante, sensual e imponente com qual andava eram exemplos. Quando criança Kaya era quase um garoto, usava roupas fechadas, roía unhas e cortava um a dois palmos do cabelo a cada três a quatro meses. Quando estava na cintura ou perto já era grande demais. Ela costumava manter comprimento apenas o suficiente para prendê-lo adequadamente. Agora já estava no quadril.

A flor de geloOnde histórias criam vida. Descubra agora