O poder do desejo

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Durante o caminho de volta Sasuke tentou não pensar no beijo

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Durante o caminho de volta Sasuke tentou não pensar no beijo. Tentou não ser consciente demais do corpo dela viajando próximo dele.

Kaya não havia dito nada sobre aquilo, talvez tivesse tentando deixa–lo com os próprios pensamentos. Eles chegaram ao esconderijo algumas horas, de um silencio tenso, após terem saído do acampamento de Kaya.

Seus observadores haviam voltado a vila da chuva em igual silencio.

Itachi estava pensativo. Aquela menina era importante para seu irmão e sabia da verdade. Ela poderia representar um acréscimo ou um perigo para seus planos, mas tudo dependia de seus planos. Kisame, que dera uma risadinha desdenhosa após ver Sasuke e Kaya se beijando, tinha ficado imerso em silencio.

O Uchiha mais velho imaginava a linha. Atrair a atenção de Sasuke, então a de Itachi, num curto intervalo de tempo após enfrentar a Akatsuki daquela forma... Para alguém que jurara protege-la, Itachi imaginava que Kisame queria a cabeça de Kaya.

– Itachi, eu jurei proteger aquela garota. – Kisame murmurou baixo quando eles iam se separar na vila da chuva. O Uchiha se virou para ele silenciosamente. Kisame não o encarava, mas sim ao mar ao redor da vila. Sua mente estava em outra época, ele podia apostar. – Seja lá o que esteja planejando... Tente não mata-la, okay?

Itachi cogitou questionar por um momento o que Kisame faria se ele decidisse matar Koori Kaya, mas então repensou. Ele sabia o que era estar disposto a se arriscar, até demais, para proteger alguém. Eram casos diferentes, mas não forçaria Kisame além da linha daquela forma.

– Não está nos meus planos.

Enquanto Itachi planejava, Kaya e Sasuke entravam no esconderijo num silencio desconfortável. Ela voltou para seu quarto tentando adivinhar o que passava pela cabeça dele naquele momento. Uchiha Sasuke era uma pessoa imprevisível demais para que ela pudesse adivinhar o que ele matutava sobre o momento sobre ela.

Kaya entrou em seu quarto e começou a pensar em seu próprio fardo. Desde pequena ela fora treinada e ensinada para o caso de uma catástrofe acontecesse ela pudesse impedir, mas pela segunda vez ela não queria cumprir aquela obrigação. Ela era uma medida paliativa. Sua vida meramente significava salvar a de outros... Não costumava se ressentir disso.

Yagura instaurara aquele senso de compromisso muito profundamente nela. Ser uma Ninja da Névoa sangrenta não ajudou... Tudo sobre eles era com a vila acima de tudo.

Houve, porém, um momento de egoísmo. Quando se apaixonara por Haku, fugira de Kiri... Não sentira falta da vila. Não pensara no seu fardo hereditário. E agora...

Não era uma repetição, exatamente, mas semelhante o suficiente pelo fato do coração de Kaya estar acelerado, seu estomago contraído, seus nervos tensos e suas mãos geladas. Sabia o que aquele sentimento significava. Ela era sincera consigo mesma o suficiente para admitir que se apaixonara por Sasuke numa velocidade vergonhosa.

A flor de geloOnde histórias criam vida. Descubra agora