↬𝟏𝟒↫

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O problema foi que nenhum de nós pensou que os nossos amigos de quatro patas não iam querer entrar ali. Acabamos por decidir sair e procurar outro lugar. O problema é que quando saímos dali, já havia arqueiros a agarrar os nossos amigos peludos e outros tantos a apontarem flechas para nós.

— Hoba... — chamei.

— Yoon... — sussurrou ele.

— Eu vou te proteger, ruivinho. Prometo. — disse, agarrando na sua mão e puxando-o para mim. — Nem que custe a minha vida.

Por instinto de proteção, coloquei-o atrás do meu corpo.

— Estão à espera do quê? Matar-nos, não o vão fazer, porque o vosso chefe nos quer vivos por alguma razão. Também não nos vão infetar, pelo menos por agora. Então, por que não nos vêm buscar? Estão com medo, seus fraquinhos? — gritei, provocando-os e enfrentando-os.

Dois deles avançaram contra mim. Antes que se aproximassem de Hoseok, eu avancei alguns passos à frente e soquei a cara de um, enquanto dava uma joelhada no estômago do outro. Virando-me para o que soquei primeiro, fiz-lhe uma rasteira para que caísse no chão. Quanto ao outro, agarrei-lhe nos cabelos e mandei-o de encontro ao que estava no chão. Ambos estavam inconscientes.

— Quem são os próximos? — perguntei, com a raiva à flor da pele.

Três avançaram sobre mim. Dois agarraram-me e o terceiro socou-me a cara. Senti o gosto de sangue na boca. Quando ele me ia socar novamente, cuspi-lhe na cara, pisando forte com os meus pés nos pés dos arqueiros que me estavam a segurar e, agarrando nas suas nucas, forcei as suas cabeças a bater uma na outra, fazendo-os cair no chão pelo desmaio imediato que tiveram.

O terceiro ainda estava de pé e isso não me agradava. Levantei a perna com a ideia de lhe acertar um pontapé no pescoço. Mas ele agarrou o meu pé. Como se tivesse vencido, ele sorriu. Mas eu não hesitei. Rodei todo o meu corpo, dando uma pirueta no ar e levando o outro pé à sua cabeça, acertando em cheio, o que me deixou satisfeito, ainda que eu também tenha caído com a bunda no chão.

— Yoongi!!! — gritou Hoseok.

Olhei para trás para o ver, mas a única coisa que vi foi um arqueiro que me ia atacar por trás. Graças ao grito dele, consegui me desviar do ataque e socar a cara do meu inimigo.

Mas isso não impediu de me deixar surpreendido quando outro arqueiro atrás de mim usou o seu arco para me sufocar. Ele estava a tentar deixar-me inconsciente. O anterior preparou-se para me pontapear o estômago e assim ele fez.

Uma. Duas. Três. Quatro.

Quando a quinta vez aí vinha, uma pedra atingiu a sua cabeça, fazendo o corpo do mesmo cair no chão, deixando-me na dúvida se estava inconsciente ou sem vida.

O ruivo segurava a pedra com força na mão. Tentei respirar fundo e parei de segurar o arco para evitar o sufoco. Ao invés disso, com muita dificuldade, levei as minhas mãos aos pulsos do arqueiro e dobrei o meu corpo para a frente para impulsionar o dele a passar por cima do meu e a cair de costas no chão. Um grito de dor saiu da sua garganta e depois o mesmo apagou.

Exausto, deixei o meu corpo cair de joelhos no chão, enquanto tentava recuperar o ar necessário para estabilizar os meus pulmões. Olhei para Hoseok. O ruivo estava com raiva. Ele não era capaz de lutar, mas tinha um aliado. Na verdade, cinco.

O assobio dele ecoou por todo aquele lugar. Tanto os arqueiros, como os cães, olharam atentos para o ruivo.

— Monie, Mickey, Holly, Yeontan, Bam! Ataqueeeeeeeeemmmm!!!! — gritou ele, desatando a correr com a pedra na mão na direção dos arqueiros.

•ʀᴜɴ ʙᴛs•sᴏᴘᴇ•Onde histórias criam vida. Descubra agora