Capitulo 2.

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amor?

Hoje é aniversário do Henrique, todo nosso dia se resume a comemorações. Estamos na fazenda deles desde ontem bebendo e aproveitando.

Mal acordamos e já resolvemos sair do quarto pra encontrar o pessoal. Já que é dia de comemoração, não é justo passarmos tanto tempo dentro do quarto.

Terminamos de descer as escadas e seguimos em direção da área externa, onde todos os nossos amigos estão sentados conversando sobre algo. Assim que eles nos vê, eles nos chama.  A Mai não dá muita bola, acaba indo em direção de sua irmã e eu sigo em direção dos meninos.

— Chegou quem vai nos contar o segredo pra fazer um relacionamento durar tanto tempo. - Henrique diz puxando uma cadeira pra mim sentar. — Conta Marília, qual o segredo pra manter um relacionamento assim como o seu e da maiara?

— Deixa de ser besta, Ricelly! - Falo me sentando. — Uai, amor.

— Na boa, de todos que estão aqui o casal mais top que tem é vocês. Eu mesmo sou fã, admiro demais vocês. É nítido o amor que vocês sente uma pela a outra, é bonito de ver. - Juliano fala me olhando. — Tão lindo, que acho que todas as pessoas deveriam ter o privilégio de viver algo tão bonito e verdadeiro  quanto o que vocês vivem.

— Realmente, eu sou perdidamente apaixonada por aquela mulher! - Falo a olhando de longe. — Ela é incrível!

Eu imagino a cara de apaixonada que estou agora. Não consigo não transparecer todo amor que sinto por ela, nunca em toda a minha vida senti algo tão imenso e intenso assim.

— Chegou o assunto! - Juliano fala rindo assim que a Maiara se aproxima.

— Espero que estejam falando bem de mim. - Ela diz apoiando seu braço em volto do meu pescoço.

— Que pergunta, Maiara. - Henrique fala rindo. — Marília jamais ficaria em uma conversar da qual falasse mal de você. E se ficasse alguém sairia prejudicado dessa conversa. - Ele diz rindo.

Eu dou risada, e ela me olha e da um sorriso, se aproxima e então me dá um beijo.

— Não duvido! - Ela faz um carinho em meu ombro e se aproxima do meu ouvido. — Não bebe muita pra conseguirmos ir embora mais tarde. - Ela diz num sussurro e eu apenas concordo.

Não estava bebendo pois sabia que Maiara beberia e eu acabaria tento que dirigir pra voltarmos pra casa.

Passamos a tarde e boa parte da noite aproveitando com nossos amigos, bebendo, jogando conversa fora, comendo, cantando e curtindo. Como tínhamos costume de fazer sempre que nos encontramos.

Como já estava ficando tarde resolvemos juntar as nossas coisas e voltar pra casa, mesmo não tendo show nos próximos dias, precisávamos apenas ficar alguns dias em off pra poder de fato descansar.

— Hora de arrumar as coisas pra voltar pra casa. - Falo levantando do sofá.

— Vou com você, amor. - Mai diz se levantando

Seguimos pra dentro da casa e fomos em direção dos quarto. Chegamos no quarto em que estávamos dormindo, e então começamos a juntar tudo que tínhamos levado.

— Você está bem? - Pergunto olhando pra Maiara.

— Tudo bem, só estou um pouco alterada. Mas estou bem. - Ela me olha e da um sorriso.

Ela não parece tão bem assim, mas tudo bem. Talvez seja realmente isso, apenas um pouco a mais de álcool em seu corpo.

Terminamos de arrumar as nossas malas e então voltamos pra nos despedir das pessoas que estavam ali e seguir pra casa.

Fizemos todo caminho até em casa em silêncio, o que não era normal, mas pelo estado levemente alcoolizado que a Maiara se encontrava, não era tão estranho assim. Levamos em média uma hora pra chegar em casa.

Estaciono em nossa garagem e então me dou conta do motivo de todo o silêncio, Maiara havia dormido em algum momento de nosso trajeto de volta pra casa.

— Amor, chegamos! - Falo fazendo um carinho em sua coxa.

— Hmm. - Ela resmunga, me olha e volta a fechar o solhos.

— Vida, chegamos em casa, vamos! - Falo e logo saio do carro dando a volta e abrindo a sua porta.

Estico a mão pra ajudar ela sair do carro, ela pega em minha mão resmungando algumas palavras que mal da pra entender. Dou risada do seu jeito ranzinza quando está com sono.

Envolvo meu braço em sua cintura, e seguimos pra dentro de casa, fecho a porta e vamos direto pro quarto. Assim que ela identifica onde está, se afasta de meus braços e se joga na cama.

Vou até o banheiro e coloco nossa banheira pra encher, sei que com o sono que a Maiara está ela se recusaria a tomar um banho em pé tendo uma banheira enorme em nosso banheiro.

Saio do banheiro e vou até o closet separar algumas roupas pra gente, como sei que a Maiara gosta de dormir com o mínimo de roupa possível, pego uma camisa minha que ela já tomou posse de tanto que usa e uma calcinha. Pra mim um baby doll preto.

— Eu sei que você está com sono, mas vamos tomar um banho antes de dormir. - Falo me deitando ao seu lado.

— Não posso pular? Só hoje. - Ela diz manhosa.

— Não! - Dou risada. — Você não é assim, amanhã tu acordar sem ter tomado banho e ainda me culpa por eu não ter te obrigado a ir.

— Chata! - Ela diz virando seu rosto pra mim. — Mas te amo mesmo assim. — Da um sorriso e sela os nosso lábios.

Ela se levanta e caminha até o banheiro se arrastando, dou risada do seu jeito de andar e a sigo até o mesmo.

— Ah, você é perfeita! - Ela diz assim que vê a banheira pronta pra recebê-la. — Você é a melhor de todas. Te amo. - Ela se vira e me beija.

Tira suas roupas as jogando em qualquer canto do banheiro e entra na banheira, fico a admirando até que todo seu corpo esteja submerso.

— Você é linda! - Falo a olhando. — Incrivelmente linda.

— Você não vem? - Ela fala fazendo um biquinho, biquinho esse que sempre que ela faz consegue tirar tudo de mim.

Tiro minhas roupas e me junto a ela. Mal me ajeito dentro da banheiro e ela já vem se aconchegar em meus braços, se sentando no meio das minhas pernas e encostando sua cabeça em meu peito. Envolvo meus braços em seu corpo a puxando mais pra mim. Esse momento é todo nosso.

Questão de tempo. - Mailila. Onde histórias criam vida. Descubra agora