III

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P.O.V Esther.

   Tomo café e suspiro olhando para a grandiosidade do apartamento, acho que nunca estive em um lugar assim. Tão chique e caro.

   Termino de tomar café e sorrio

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   Termino de tomar café e sorrio.

   - Nossa eu estava com muita fome... Louise deixou a gente sem comer por dois dias. - Suspiro.

    - Nunca mais vai ter que se preocupar com comida, nem vai sentir falta de nada. - Ele diz a mim. - Eu abasteci a geladeira e os armários mas vou te deixar dinheiro pra ir no mercado comprar tudo que gosta de comer.  Na verdade, eu já abri uma conta pra você e depositei uma quantia nela... - Tira o guardanapo do colo, colocando sobre a mesa.

   Fico pensativa e resolvo falar.

  - Eric? Eu sei que você é um mafioso e que disse que sou sua... Mas o que ser sua? Vou ser uma espécie de prostituta particular? Ao algum tipo de escrava? - Mordo o lábio o encarando com curiosidade.

   Ele acaba gargalhando e balançando a cabeça em negativo.

   - Eu não chamaria assim.

   - Então chamaria de que? Me explica. - Peço.

   - Você é minha. É simples, namoro é algo muito raso e noiva é algo muito a frente. Não posso ter com você menos do que um namoro, mas eu te comprei e você não vai se sentir confortável em ser minha noiva. Quero que me conheça por completo e confie em mim antes de avançarmos... Eu não sou só isso que está vendo, não sou bom assim e alguma hora vai descobrir, quando me aceitar por completo e eu a você, veremos o que fazer.

   Ele diz coisas muito coisa confusas, nunca me dá respostas completas ou certas... Apenas meias palavras e coisas eu eu não entendo.

    - Você vai trabalhar como minha secretária na sede da máfia. - Conta.

   - Que tipo de secretaria? - Pergunto desconfiada.

  Já ouvi as meninas dizerem que esses homens tem os mais variados tipos de fetiches e nunca acaba bem para as mulheres que sempre acabam em um prostíbulo imundo.

    - Vai marcar meus compromissos, controlar quem entre e sai da minha sala e fazer as pequenas tarefas que eu te delegar. Você não será uma prostituta. - Me garante.

   Eu deveria confiar nele? Ele me parece tão certo, sincero... Fico em dúvida mas quero com todas as minhas forças acredita nele.

   - E vai ter sexo na nossa relação? Teve na primeira vez que nós vimos. - Bebo o café e encaro com um meio sorriso envergonhado.

    Ainda me lembro do nosso primeiro encontro.

    - É o que mais terá. - Fala tranquilamente. - Você vai me satisfazer em todas as coisas que eu ordenar, a hora que eu quiser e no lugar que eu quiser. E isso não é negociável.

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