XXII

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P.O.V Esther.

   Saio do elevador e sigo pelo corredor parando na frente da porta tocando a campainha insistentemente nervosa.

    - Ah... Oi? - Ana sorrir ao me ver.

  Não respondo e entro sem ser convidada me virando para ela. Eu não acredito em Victoria mas ela estava segura demais, eu preciso de saber da verdade e se tem alguém que conhece a verdade sobre Eric é Ana.

    - Ana... Eu preciso muito que você me responda uma coisa... - Bato o pé ofegante.

    - O quê? - Fecha a porta atrás dela.

    - Eu não quero fazer você passar nervoso ou te colocar em nenhuma situação difícil mas eu vou perguntar e quero você me responda sinceramente. - Digo entre dentes me controlando para não chorar.

    - Claro... Sempre... - Assente.

   - Eric deu um colar pra Victoria? - Olho em seus olhos.

    Ela fica em silêncio e devia o olhar me deixando mais desesperada.

    - Esther... Eu não posso me meter nisso. É um assunto de vocês...

    - Eu quero uma resposta Ana... E não vou sair daqui sem ela... Se tem alguém que sabe é você. - Bato o pé. - Eu preciso saber... - Digo e minha voz vai de firme para embargada sentindo as lágrimas se acumularem no canto dos olhos.

    - Por que não conversa com ele? A relação é de vocês...

   Vejo em seus olhos a pena mas o conflito interno.

    - Fala...!

    Ela desvia o olhar e assente... Confirmando tudo...

  Deixo meus ombros caírem e as lágrimas descem.

   - Então tudo é verdade, se ele deu o colar foi em um jantar a dois que eles tiveram...

   - O senhor Devan o obrigou... Eric veio aqui bem transtornado. - Tenta defender.

    - Obrigou... Obrigou ele a jantar com ela, a acorda o casamento e os casos que ele vai ter... - Digo com nojo.

    Ele pensou em tudo, deixou tudo certo... É claro que ele não ia me tirar de sua vida, o meu lugar já esta pronto... Meu lugar de amante!

    - Ele estava tentando ganhar tempo... Ele não quer se casar com ela. - Me olha com mais pena ainda.

    - Pois ele não vai mais ter que descidir nada, eu estou saindo da vida dele. - Cuspo com ódio.

    - Não é algo fácil de fazer... - Murmura.

    - Pois ele vai ter que me matar para conseguir me impedir. - Digo seria. - Obrigada Ana...

   - Eu sinto muito... E tome cuidado, não faça nada que vá te colocar em perigo.

    Assinto secando as lagrimas e saio sem olhar para trás.

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