XXXIII

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P.O.V Eric.

    Mais um mês se passou e não sei como consegui ficar sem ela, estou me surpreendo com meu alto controle toda vez que bate o desespero tenho vontade de ir busca-la, ao menos liga e escuta o som da sua voz.

   Mas eu me recolho ao sofrimento e sofro em silêncio, não posso brincar com ela assim, não posso lhe da esperanças até ter tudo pronto para buscá-la.

   Sou tirado dos meus pensamentos assim que Philipe e Nadia entram na minha sala sem bater.

    - Ah mais eu vou acabar um por um desses malditos Italianos. - Philipe diz a Nadia.

    - Não faça nada que vai te prejudicar. - Nadia avisa.

   - Ele não é o único que tem esse desejo. O que fizeram desta vez? - Budo irritado, sentando na cadeira de qualquer forma.

    - Diga ao seu irmão Nadia. - Philipe sorrir sádico para ela.

    - Philipe... Não. - Fala séria. - Já chega de problemas, o Eric já está mal demais.

    - Sempre posso ficar pior quando estão escondendo coisas de mim.

    - Não é nada importante. - Nadia diz.

    Ela está mentindo pra mim.

    - Fala Philipe... - Olho para ele.

    - Sabe que além de você tem outro muito preocupado com a sua mulher... O amigo do italiano maldito. - Diz entre dentes. - Esta louco, infernizando a minha mulher atrás da sua... Querendo saber onde ela está, pra onde ela foi, com quem ela está e porque foi embora.

   Ergo as duas sobrancelhas, fazendo uma grande pausa antes de puxar o ar com toda força para os meus pulmões.

    Eu tinha me esquecido daquele maldito, estão acontecendo tantas coisas que me esqueci dele.

    Nadia intercala o olhar entre nós dois ficando rígida.

   - Ele quer o endereço dela, para mandar flores... - Philipe completa.

   - Ele que vai receber flores, para o funeral dele. - Me levanto da cadeira.

   - O que vai fazer? - Nadia pergunta.

   - Vou fazer ele se arrepender de olhar para a mulher errada, de olhar para minha mulher...

   - Bom dia

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   - Bom dia. - Digo sorrindo enquanto o desgraçado abre os olhos de vagar.

   Ele pisca algumas vezes olhando em volta, vendo o galpão.

   - O que é isso? - Diz tentando se solta das correntes que prendiam seus braços da cadeira.

   - Você está aqui para aprender algumas lições que o bom senso não te ensinou. - Digo tranquilo enquanto arregaço as mangas da camisa social.

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