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P.O.V Esther.

   Abro a porta de casa olhando em volta não vendo ninguém, fecho a mesma atrás de mim e a tranco.

   Porém o silêncio não dura muito tempo pois Eric vem do corredor como um furacão.

   - Onde estava? - Me encara.

   - Eu disse que queria ir embora e nunca mais voltar. - Respondo tirando os saltos e deixando minha bolsa no sofá.

   - E eu disse que isso não vai acontecer. Vai ter que me matar pra isso. - Rebate.

    - Eu tô aqui não tô? - Pergunto me virando para ele. - Eu estava com a sua mãe... - O encaro.

    - Hum... - Sibila com um olhar de insatisfação.

    - Eu não fui atrás da sua mãe. - Deixo claro. - Ela que me encontrou chorando no corredor e me levou para a casa dela. - Digo suspirando. - Nunca pensei que pudemos chegar ao ponto que chegamos... - Suspiro.

   - Não é algo que eu gostaria também. - Respira  pesaroso.

    - Lo siento por ter te dado aquela tapa... Eu fiquei fora de mim... - Suspiro. - Mas você tem que confiar em mim... - O encaro.

   Ele passa a mão no rosto com força as juntando em frente ao rosto.

   - Porra, Esther! Não sabe como me tira do controle você se aproximar de outro homem! Mesmo que tenha sido pra mandar ele pra porra do inferno. Ele conseguiu o que queria, fazer você ir até ele, deveria ter ido me avisar e eu teria feito ele engolir a caixa de chocolates inteira e enchido a boca dele de bala.

    Nesse momento me lembro das palavras da mãe dele e decido aborda outra tática, não ataca, ser sútil...

    - Era isso que eu queria evitar... Que cometesse algum desatino por um filhinho de papai que não sabe ouvir um não. - Digo bufando me lembrando como Dubrov me tratou. - Eu não queria causar problemas pra você e nem para mim. - Suspiro e me aproximo dele. - Você sabe que eu jamais sequer olharia pra outro... E não por causa de suas ameças, mas porque eu jamais ficaria com alguém que não fosse você. - Digo olhando em seus olhos.

    - Queria ter isso em mente sempre. - Segura seus pulsos com delicadeza. - Só que não é assim, o ciúme fica a frente de qualquer racionalidade. E ainda mais quando você disse que queria voltar ao prostíbulo.

    - Você sabe que jamais vou querer isso... A raiva também passou minha racionalidade... - O encaro. - Quero você e só você...

    - Não deveria ter erguido a mão pra você... - Diz  pesaroso. - Me perdoe?

    - Si... Eu perdôo...

P.O.V Eric.

    Ando pelo pátio da cede tranquilamente enquanto todos tentando chamar minha atenção, em busca de puxar meu saco.

   Sigo meu caminho sem dá muita importância para as pessoas ao meu redor mas algo chama atenção, ou melhor um nome chama minha atenção... Esther...

   - Viu a nova assistente da senhorita Devan? Como ela gostosa? Esther... - Mauro, um dos seguranças diz com deleite.

    - Vi sim, mas eu também ouvir dizer que ela é muito fechada. - Daniel o outro segurança diz.

   Tão entretidos na conversa nenhum dos dois  percebe minha presença, o que me deixa com mais ódio.

DARK - AWAKENING Onde histórias criam vida. Descubra agora