XXXII

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P.O.V Eric.

    Saio do carro entrando na mansão, minha nova casa... Casa que eu vou dividir com Victoria, quase morri para dizer o sim e o padre teve que pergunta mais de uma vez.

   Porém só conseguir dizer quando fechei os olhos e imaginei que no lugar de Victoria era Esther... Só assim eu pude cela meu destino.

   A festa durou mais do que eu gostaria, dancei a conta gosto e tirei fotos de cara fechada. Mas agora acabou, a festa acabou e a vingança contra Victoria só está começando.

    - Eric... - Ela me chama com sua voz irritante. - Não vai me carrega para dentro? É tradição... - Sai do carro depois de mim.

    - Entra. - A empurro para dentro.

    - Eric... - Bufa. - Eu já aceitei que não teríamos uma lua de mel porque você tem muito trabalho mas pelo menos siga as tradições... - Me encara.

    Só pode ser um grande problema mental, não é possível, esta no meu rosto, escrito na minha testa o quanto eu tenho aversão a ela.

    - EU MANDEI ENTRAR! - A jogo dentro da casa, fazendo ela cair no chão do hall. - Eu não quis uma lua de mel com você por falta de tempo, pode ter certeza que se eu tivesse me casado com a mulher que eu queria, eu tomaria todo o possível para passar ao lado dela.

    Ela me olha do chão e se levanta.

   - Ainda está falando dessa maldita? Chega de fala dessa imunda, esqueça que ela existiu... Esqueça que já passou pela sua vida... Eu sou a sua esposa. - Diz apontando o dedo na minha cara.

   Dou um tapa em seu rosto que faz arder e virar para o lado.

    - Você não é ninguém.

   Ela olha assustada para mim com a mão no rosto e lágrimas nos olhos.

    - Você me bateu... - Diz tremendo com raiva e medo sentindo o rosto arde.

    - Isso é só o começo. Suba. - Ordeno.

   Não querendo mais me contrariar ela sobe rápido correndo para cima.

    Algumas horas depois de ter bebido quase duas garrafas de vodka tiro o terno e a gravata, puxando a camisa branca de dentro da casa social subindo para o quarto totalmente sem compostura.

    Assim que entro no quarto, tenho náuseas mas não pela bebida e sim pela visão que tenho. Ela está lá sorrindo vestindo um robe para cobrir a lingerie que está usando.

    - Olá meu amor...

    - Não me chame de amor. - Digo indo até a janela que dá visão para o portão tirando o olhar da mesma depois  de ver por cima dos portões que ao longe vem o carro que trás quem eu esperava.

    Ela chega atrás de mim e agarra meus ombros largos sentindo meu perfume.

    - Me desculpe... Eu errei, me desculpe por ter brigado com você quando chegamos... Hoje é nossa noite de núpcias... Eu me preparei pra você. - Diz em meu ouvindo e desamarra o robe para que eu possa ver sua lingerie rosa coberta por uma camisola transparente.

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