Menino maluquinho

_Limites_

POV JUNGKOOK.

Nem me lembro da última vez que entrei no carro do meu pai. Normalmente ele manda algum funcionário me buscar.

Quando chegamos, achei até estranho estar em casa.

JK_ Vamos lá no meu quarto?

Meu quarto é normal, não tem nenhuma decoração diferente. Apenas uma cama de casal,  uma escrivaninha,  uma TV e um closet.

JM_ Que quarto bonito! Mas não tem nenhuma planta. Como afasta as coisas negativas?

JK_ Não entrando aqui.

JM_ Vou meditar para abençoar seu quarto.

É um lindinho.

Y_ Kookie, vai descer para conversar com seus pais?

Afirmei. Estou com medo do que ele tem para dizer.

Y_ Eu não sei o que é.  Mas seja o que for, estaremos aqui para você.

JK_ Obrigado meninos.

Deu um selinho nos dois e desci para o escritório dos meus pais.

Ji_ Não acredito que vamos  finalmente ter essa conversa.

JK_ Eu esperei muito por ela pai. Tem que ter um motivo. Minhas noites de choro não foram atoa, né?

Ji_ Senta aí filho.

Me sentei e meu appa Mark se sentou ao meu lado, segurando minha mão.

Ji_ Eu te contei que sua mãe morreu em um acidente?

Afirmei.

Ji_ Eu não te contei os detalhes do acidente...

Jk_ É  necessário?

Não quero saber detalhes da morte da minha mãe.

Ji_ Alguns,  sim.  Era eu quem estava dirigindo.

JK_ Foi um acidente pai.

Ji_ Não foi....esse é  o problema. Foi erro meu. Eu causei a morte da sua mãe filho.

Dava para ver o quanto estava dolorosa para ele dizer aquilo.

JK_ Não importa como aconteceu appa, só aconteceu. Não tem como voltar atrás. Mas não pode deixar de viver por isso.

Ji_ Você ficou em cima filho. Eu matei sua mãe e quase te matei. Toda vez que eu te encaro, eu vejo aquele dia.

JK_ Toda vez que eu te encaro,  eu vejo um olhar de repulsa. Como se tivesse uma espécie de nojo de mim.

Ji_ Nunca filho! Eu te amo muito! Só fico com vergonha dos erros que cometi.

JK_ E  com isso está cometendo mais. Eu preciso de vocês appa. Eu quero olhar para você e  ver admiração. Ver amor.....ver qualquer coisa. Mas eu ainda vejo apenas repulsa.

Ji_ Eu vou me tratar, vou melhorar. Mas não é  e nunca foi repulsa filho, é  medo, é  vergonha. Mas tudo é  culpa minha, não sua

M_ E prometemos que vamos te pegar mais vezes, ok? Mas precisa ter só mais um pouco de paciência durante o tratamento.

JK_ Eu vou ter.....mas pai....por favor, não me faz sofrer mais.

Ji_ Eu não vou. Vou tentar melhorar todo dia filho. E ser o pai que deveria ter  sido.

POV Jin

Meus pais tiveram que ir embora e acabei ficando na República. 

Acho que hoje vou ficar sozinho. Já que vi Hobi indo com os pais dele.

Eles nunca estão, quando estão, ele aproveita.

E Namjoon foi para a casa do avô.

Quando abri a porta da República, encontrei Tae deitado no sofá.

T_ Pensei que tinha ido com seus pais.

Ô Jesus....vamos ficar aqui sozinhos?

Meu Jesus cristinho.

J_ Meus pais tinham um compromisso.

T_ É....

J_ Os seus também tinham?

T_ Não.

J_ Então por que não foi com eles?

T_ Minha omma escutou seu pai falando do compromisso. Então resolvi ficar e te fazer companhia.

J_ Ah Tae!  Devia ter aproveitado sua família. Seus pais nem sempre estão.

T_ Eu não podia perder essa oportunidade Jin....precisamos conversar.

J_ Tae, eu realmente não estou me vingando nem nada. Eu só....

T_ Só parou de correr atrás. Então  é  minha vez.

J_ Não! Eu não  quero que se force a nada. Eu só quis dar uma chance pra mim. Me senti amado, entende? É legal ser desejado.

Ele se levantou e se aproximou de mim.

T_ Eu te desejo. Eu te desejo demais Jin.

Tae me deixa tão confuso.

Ele se aproximou ainda mais, passando o nariz em meu pescoço.

T_ tudo em você me atrai. Seus olhos, seu sorriso, seu cheiro....

Eita...arrepiei até os cabelos da churanha*

T_ Me da essa chance? Me deixa te fazer sentir o cara mais desejado da cidade?

Eu estou tão enfeitiçado por ele, que nada me faria negar.

Então apenas  colei nossos lábios e ele pegou  firme em minha cintura.

Senti ele morder de leve meus lábios, mostrando desejo e apertei seus ombros.

T_ Se eu chegar no seu limite, me avisei hyung....

Ele fala todo cuidadoso.

Sorri e peguei em seu queixo. 

Depois guiei ele até o sofá,  fazendo  ele se sentar.

Depois me sentei em seu colo.

J_ Não  querido, se eu chegar ao seu limite me avise.

Senti as mãos  dele em minhas pernas, onde ele apertou com desejo.

T_ Então vamos ter um ótimo fim de semana.  Porque eu não tenho limites.

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Pra quem não acompanha as outras fics.

Churanha é  o cabelo do dedo. Esses que ficam em cima do dedo. Ok?