Acordei com minhas costas latejando de dor por ter dormido a noite inteira sentado, mas Lisa parecia confortável no meu colo, então não mexi um músculo para não a acordar.
Depois de um tempo, o celular de Elisa despertou e ela começou a se mexer no meu colo para tentar desligar o aparelho. Eu não queria que ela saísse de onde estava, então eu peguei o celular dela e a entreguei, depois de dar um beijo na testa dela de "bom dia".
Ela desligou o aparelho, o jogou no sofá e voltou a deitar sua cabeça no meu peito.
- Bom dia para você também, gatinha! – Eu disse, com uma risada que ecoou pelo meu peito, fazendo a cabeça de Lisa seguir o movimento do meu corpo.
Ela levantou a cabeça do meu peitoral rapidamente dando um beijo suave na minha bochecha e descansou a cabeça no meu ombro enquanto eu sentia sua mão indo até o meu cabelo para brincar com os fios já bagunçados. Assim que seus dedos entraram em contato com meu couro cabeludo me encontrei resmungando em satisfação e tombando minha cabeça para trás em direção ao toque de sua mão delicada.
Ouvi barulho de passos e um gritinho de susto vindo da direção do quarto de Lisa. Olhei para a porta e vi minha irmã e as amigas de Lisa olhando para nós com sorrisos nos rostos enquanto Millie, aparentemente quem tomou um susto ao abrir a porta, tentava recuperar seu fôlego.
- Bom dia, pombinhos! – Dayana disse, enquanto andava em direção a cozinha.
- Então vocês fizeram as pazes? – Perguntou minha irmã mais nova, tentando entender a situação.
Eu concordei com a cabeça, enquanto levantava do sofá indo em direção a cozinha, para onde todas as garotas estavam indo, com Lisa ainda nos meus braços.
Tomamos nosso café da manhã, enquanto conversávamos, Lisa do meu lado, com uma perna sobre minha coxa e as meninas apenas felizes por verem a amiga bem novamente.
Eu e Lisa fomos para o trabalho, enquanto Vitória, Millie e Dayana iam para um passeio pela cidade.
Eu me sentia mais leve sabendo que Lisa não estava mais brava comigo e tínhamos voltado ao normal.
Quando chegamos na cafeteria fomos nos preparar para mais um dia de trabalho, então fomos direto para a parte de trás do balcão colocar nossos aventais e limpar as coisas.
Eu estava limpando a superfície do balcão, quando eu senti um cutucão no meu braço. Olhei para o lado e vi Lisa olhando para mim com carinha de cachorrinho e segurando seu avental.
- Você pode amarrar para mim, amor? – Ela perguntou com uma vozinha delicada, como se tentasse me convencer a ajudá-la.
Ela parecia tão adorável com um sorriso tímido nos lábios e me olhando de baixo, já que ela era bem menor do que eu.
- Claro! – Eu disse, com uma risada.
Ela virou ficando de costas para mim e assim eu conseguisse amarrar seu avental ao redor de sua cintura. Quando a peça estava firme ao redor do corpo delicado da Lisa, envolvi sua cintura com meus braços por trás a puxando contra meu peito, descansando a cabeça na curva do seu pescoço.
- Eu 'tô' feliz que voltamos ao normal! – Eu disse, com a voz meio abafada por causa da blusa que Elisa estava usando.
- Eu também! – Ela respondeu, levando sua mão direita ao meu cabelo, descansando a cabeça no meu ombro enquanto eu espalhava beijinhos pelo seu pescoço – Para! 'Tá' fazendo cosquinha! – Ela disse, rindo tentando se afastar de mim.
- Ok! Vamos, temos que trabalhar, pequena. – Eu disse, rindo enquanto depositava um beijo no topo de sua cabeça.
Depois de um tempo, vimos Millie e Vitória passando pela porta e indo em direção do balcão conversando e rindo.
- Ei, meninas! Onde a Day 'tá'? – Lisa perguntou, meio confusa com a ausência da amiga.
- Oh! Ela disse que precisava buscar alguém que queria que a gente conhecesse. Daqui a pouco ela 'tá' aqui! – Vitória disse, despreocupada.
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O amor (não) existe
RomantikDuas pessoas podem verdadeiramente se amar? Elisa acredita que não, e acha impossível algo ou alguém mudar seu pensamento. Até que ela conhece Lucas que a mostrará o amor verdadeiro.