Enjoados da rotina no Brasil S/N é seu melhor amigo Math, resolvem morar no Japão.
Apesar se envolverem com pessoas ricas e perigosas, suas vidas se tornam algo que eles jamais imaginariam ter
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Ouvia Ran e Rindou me xingando de todos os nomes possíveis, não sabia o por que daquilo. Mas era algo que realmente estava me machucando.
Ran: —Saia daqui, não quero mais olhar para você.
Rindou: —Depois de tudo que fizemos por você e pelo Math, vocês ainda tiveram a coragem de nós apunhalar pelas costas. —Enquanto Rindou me olhava com reprovação, Ran me segurava pelo braço me levando até um cômodo da casa.
Tentava gritar por ajuda, mas não conseguia. Me esperneava e me debatia para que Ran pudesse me soltar. Parecia que ninguém me escutava, nem mesmo eu.
Não havia forças para me salvar, muito menos voz para gritar. Ao entrar naquele cômodo, sentia uma enorme dor em meu braço, pois Ran apertava com força.
Ran que me segurava no braço, me jogava de qualquer jeito no chão. Logo em seguida fechava a porta do cômodo, não via nada, apenas aquela escuridão sentindo um calafrio percorrer por todo o meu corpo.
Em alguns segundos, as luzes foram acessas me dando a visão de todos os membros da Boten. Olhava em volta, todos estavam com uma expressão muito séria, até mesmo Sanzu. O que não comum vê-lo assim.
Mikey: —Por que você fez isso?
Kokonoi: —Por que nós traiu?
S/n: ..... —Tentava falar, mas não saia voz de minha boca. Deixei lágrimas se deslizarem por todo o meu rosto
Taiju: —Nunca confiei em você, sabia que essa megera iria fazer alguma merda e passar despercebida.
Rindou: —Eu te amava ao ponto de matar alguém que te machucasse.
Ran: —Não pensou nas consequências....
Estava entrando em desespero, continuei ajoelhada aos prantos. Apoiava as duas mãos no chão, ficando de cabeça baixa.
Izana: —O que foi minha pequena? Por que está chorando tanto? —O mesmo dizia se ajoelhando em minha frente, suas mãos iam de encontro até meu queixo.
Fazendo com que eu levantasse o rosto para poder vê-lo, ao menos havia uma pessoa que posso...
Izana: —Por que você não quer falar com nós? O gato comeu a sua língua. —Olhava para Izana, seu olhar demonstrava um aspecto psicótico. Olhei para trás de Izana, vendo Mikey segurando um ponte de vidro com um líquido dentro.
Izana sorria para mim, logo em seguida me dava espaço para ver Mikey.
