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Passariam a noite na fazenda da mãe de Azriel já que o cervo que ele caçou só ficara realmente pronto na hora do jantar e por mais que o mestre-espião quisesse que tanto a mãe quanto Gwyn não tomassem mais vinho elas tomaram mais a metade da garrafa que faltava e outra, essa ultima ele as ajudou já que segundo ambas ele estava sendo um grande estraga prazeres e ainda após o jantar ficaram até altas horas conversando e quando ele percebeu que Gwyn o estava olhando com os olhos azuis feito o mar cheios de desejo, o que o fazia ficar duro quase que de imediato, ele sabia que era hora de parar o vinho e todos irem dormir.

O quarto da mãe de Azriel era no primeiro andar, por motivos de se algo acontecesse ela poderia fugir com mais facilidade até ele chegar, ou se esconder no compartimento que ele fez questão de fazer abaixo do piso do quarto para que Olea se escondesse. Ele não brincava quando dizia que era muito paranoico com a segurança da mãe, para dizer a verdade, ele ainda temia que a madrasta, esposa de seu genitor, ainda atentasse contra a integridade de sua mãe.

- Eu vou indo - disse Gwyn o dando um beijo no rosto e então se levantou do sofá. Estava totalmente bêbada, tanto que até estava bamba.

- Eu te levo - ele ia dizendo se preparando para levantar.

- Não, fique aí - disse a parceira o dispensando com um movimento de mão e quanto chegou as escadas olhou para a mãe de Az. - Boa noite sogrinha.

Olea deu risada.

- Boa noite querida - respondeu e então Gwyn subiu as escadas. Os passos eram pesados, barulhentos e ele sabia que ela estava se escorando nas paredes e escutou um vaso cair e ela xingando baixinho. Tinha que intervir. - Fique sentado aí, rapazinho.

- Não sei se percebeu, mas embebedou minha parceira - ele disse a Olea deu risada. - Mãe.

- Ela disse que gosta de vinho.

Então aquilo explicava tudo.

Azriel deu um riso nasalado e negou com a cabeça e quando a porta de seu quarto que ficava no segundo andar bateu ele pode respirar mais tranquilo. Sua mãe então se levantou da poltrona que estava sentada e sentou-se ao seu lado e Azriel passou o braço por seus ombros a mantendo junto ao seu corpo, ela apoiou a cabeça no ombro do filho e o abraçou.

- Ela é fantástica - disse e Azriel deu um pequeno sorriso bobo.

- Eu sei... - respondeu.

- Você está feliz? - perguntou virando o rosto para cima para poder vê-lo e Azriel a olhou. Ele deu um sorriso que sabia que sua mãe jamais visto, assim como o brilho nos olhos de Azriel que ele tinha apenas por Gwyn, tanto que os olhos dela se encheram de lágrimas e ela fungou baixinho. - Eu estou tão contente por você...

O deu um beijo no rosto e Azriel a abraçou com carinho e suspirou. Ele entendia como a mãe sofria por nunca ter o visto ter uma felicidade como aquela e como deveria estar aliviada e sendo sincero... Aquilo o deixava tranquilo, pois finalmente toda aquela dor do passado fora deixada e agora um futuro todo estava pela frente.

***

Ele perdeu o tempo enquanto estava abraçado com sua mãe, se perdeu tanto que apenas percebeu que ela havia adormecida, bêbada, quando começou a roncar baixinho e Azriel a pegou nos braços e a levou até o quarto onde a deitou na cama e a cobriu com a coberta que ele havia comprado. O encantador de sombras deu um beijo na testa da mãe e suas sombras flutuaram sobre ela verificando se estava mesmo tudo bem por conta do álcool e depois Azriel saiu e fechou a porta com cuidado para não a acordar.

Subiu as escadas sem cometer um barulho sequer, um ruído, chegou a porta do quarto e girou a maçaneta a abrindo com cuidado e quando olhou dentro do quarto suas sobrancelhas se ergueram e suas sombras chiaram.

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