Azriel apenas acordou por que Gwyn acordou naquela noite e antes mesmo de ela ir para a biblioteca particular da Casa ele sabia que ela iria para lá, então, ele foi até ali primeiro e para não parecer óbvio demais pegou um livro qualquer e começou a ler e quando a viu vendo-a apenas vestida apenas com uma camisola de cetim que seguia perfeitamente suas curvas, Azriel achou que iria literalmente avançar nela, mas teve autocontrole o suficiente. Ele não pretendia seduzir ela, mas, com ela linda daquela maneira não evitou flertar.
Depois ela se sentou e cruzou aquelas pernas lindas e torneadas, o tecido da camisola subiu deixando a coxa mais exposta e Azriel nunca quis tanto tocar alguém em toda sua vida e então de repente... O cheiro dela inundou a biblioteca inteira e a boca dele salivou de vontade, de pura e maliciosa vontade de abrir as pernas de Gwyn, as apoiar em seus ombros e chupa-la até que ela berrasse seu nome.
Apenas com o cheiro dela ele podia imaginar o gosto e por deus, devia ser delicioso. Era claro que estava muito excitado quando ela foi pegar um livro, mas conseguiu disfarçar seu cheiro e manteve uma boa distância de Gwyn e naquela distância rezou para ela não ver como seu corpo tremia de autocontrole e graças ao maldito Caldeirão ela pegou o livro e foi embora.
Ele se sentou novamente na poltrona e fechou os olhos aspirando ainda mais o cheiro de Gwyn para dentro de seus pulmões e sentiu o pau latejar em sua calça.
— Porra — ele grunhiu entre os dentes e jogou o livro sobre a mesa e logo suas sombras o encobriram quando ele abaixou o cós da calça até o membro duro e pulsante saltar para fora. Talvez fosse errado se masturbar logo depois que Gwyn saiu da biblioteca, mas se ele não o fizesse, se não se aliviasse, iria enlouquecer.
Fechou a mão coberta de cicatrizes e calejadas em volta da extensão grossa e generosa e começou a bombear com força e urgência. Ele fechou os olhos e escorou a cabeça no encosto da poltrona deixando a coluna forte de seu pescoço evidente. Ele gemia baixinho e em sua mente havia apenas imagens de Gwyn, dos olhos dela, da boca, daquela maldita camisola que ele podia ver os mamilos apontados.
Azriel rosnou entre os dentes apertando mais a mão em volta do pênis. Ele a queria, deuses, como a queria, como queria que fosse a mão dela ali o masturbando, aquela mão delicada e não se privou em imaginar a boca dela, como naquela manhã com a colher. Aumentou o ritmo de sua mão fazendo com que seu corpo ficasse mais trêmulo, a respiração mais pesada e os gemidos mais altos juntos dos grunhidos até animalescos.
Se lembrou dela sentada ao seu lado naquele telhado, os cabelos ruivos presos numa trança e algumas mechas e fios soltos flutuando com a brisa. Ela o olhou com aqueles olhos azul mar e sorriu.
O mestre-espião gemeu um grunhido alto quando o corpo tremeu reaverbando para a poltrona quando seu orgasmo chegou o fazendo arquear o corpo para frente. Ele cobriu a ponta com a mão evitando assim fazer uma sujeira com seu sêmen e segurou até que terminasse, agora aliviado, ele se esparramou na poltrona e olhou para o teto. Ele iria enlouquecer até ela estar pronta.
***
Pareceu que ambos decidiram ignorar o momento de pura tensão entre eles na biblioteca, nenhum disse uma só palavra sobre aquilo, continuaram a conversar normalmente como amigos, treinando, almoçando e jantando juntos. Gwyn não podia negar que estava adorando aquela rotina com Azriel, conviver com ele, saber todo dia um pouco mais sobre o misterioso e sério mestre-espião da Corte Noturna que ela conseguia fazer rir.
Três dias se passaram desde o momento da biblioteca e uma noite ela pediu para que Az a levasse para voar novamente, desta vez sem manobras radicais durante o vôo. Ele até mesmo comprou um jantar para que eles comessem sentados no telhado do mesmo prédio da última vez enquanto ouviam música, parecia até um encontro... Mas ela não iria se iludir com aquilo, ele estava apenas sendo gentil.
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Parceiros (CONCLUÍDO)
FanficFanfic da série de livros ACOTAR, que pertence a Sarah J Maas. Azriel e Gwyn possuem uma boa e comum amizade, quase não se viam, apenas quando ele tinha tempo para ir treinar com as sacerdotisas e depois quando ele ia treinar a noite no ringue, sem...