Beyond Duty and Blood

Interlúdio I

Eles não deveriam estar na Canção de Arda.

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E, embora as três melodias fossem de uma composição completamente diferente, que de outra forma nunca se entrelaçaria com a Primeira de suas Canções, ELE não as retorna imediatamente à Canção que eles pertenciam.

Eles não deveriam estar na Canção de Arda, mas agora que estão, ELE não pode deixar de admirar como seus Filhos, independente da Canção que estejam, podem ser fonte de tantas coisas maravilhosas, belíssimas, e cujo amor e dor poderia curar até mesmo as suas criaturas que teriam se perdido para sempre, de outra forma.

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Então O Maestro faz um rearranjo em sua orquestra, satisfeito e cheio de contentamento por toda a sua boa obra, uma que no final lhe resultaria em glória, honra e amor.

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Manwë enxerga quando um estranho portal rasga o tecido de Arda com perplexidade e cautela. Tão sintonizado com o mundo como ele é, o poder que sente quase o faz se questionar se um ou mais de seus companheiros Maiar desceram ao Primeiro Mundo, depois de tantas eras. Mas o que ele vê não são nenhum dos Maiar. Ele vê quatro Filhos de Eru, quatro crianças.

Ele estreita os olhos, reconhecendo então em uma das crianças, o fragmento da Essência que havia sido perdido há mais de 3400 anos.

"Como isso é possível?"

Não deveria ser possível separar a própria Essência, algo que o próprio maestro havia feito, e então colocar no corpo de um Filho de Eru. O corpo físico de nenhum deles poderia conter a Essência, nem mesmo os Primogênitos.

"Foi permitido."- Pensa abismado, quando pede conselhos à Eru, que lhe repassa as instruções acerca dos novos habitante de Arda, e do antigo em novo corpo.

Mesmo sendo o que mais compreendia os planos do Criador, ele não conseguia enxergar que propósitos seriam alcançados através daqueles quatro. Ele não questionou a sabedoria Dele, no entanto, mais curioso e expectante do que desconfiado. Os planos Dele estavam além de sua capacidade de compreensão, mas era isso que o tornava tão evidentemente o Único, àquele digno de glória.

O Criador fez surgir aquele mundo com a Canção e, por mais eras que tenham se passado governando e cuidando do mundo que Eru lhe permitiu gerenciar, ele ainda tinha surpresas a cada era. Foi uma coisa verdadeiramente de tirar o fôlego, como, mesmo depois de todas as eras, vitórias, descobertas e até, desgostos, a novidade nunca cessava. Sempre havia algo de maravilhoso que Manwë não havia percebido durante a visão do mundo se formando.

Ele se reúne com os Poderes de Arda, para comunicar as orientações de Eru sobre os novos habitantes de Arda.

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" Porque estes meus Filhos foram criados para outra Canção, suas almas são capazes de dons diferentes daqueles Filhos que criei no meu primeiro mundo. Por causa disso, são maiores em poder do que os homens e elfos, embora não maior em longevidade do que os Sucessores. Porque foram tirados à força de sua Canção, permitirei que eles escolham seu destino para ter o dom dos homens ou a longevidade dos elfos.

Três foram forçados a sair de sua própria Canção, mas apenas a dois será dada a escolha que é oferecida aos meios-elfos, na idade devida.

À que, por amor e imprudência de um Maiar sem suas memórias, teve impingido um fardo que não cabia à sua raça, sofrerá grande agonia pela glória que lhe foi tirada, mas encontrará descanso e paz nos salões de Mandos.