Acordei novamente sem Cheryl na cama. Ultimamente ela tem vindo dormir comigo, mesmo sonolenta eu percebo sempre, em contrapartida ela nunca acorda ao meu lado. Levantei e fui fazer minha higiene matinal saindo logo de casa.
Cheguei em meu trabalho depois de levar meu filho até a escola, comprimentei a todos que encontrei no caminho e logo entrei no elevador, mas antes que o mesmo fechasse, uma mão o impediu e a pessoa que entrou me fez revirar os olhos em tédio.
-Sentiu saudades? -Minerva adentrou sorrindo e já me provocando.
-Não nem um pouco. Aliás eu nem lembrava que tínhamos uma vaca na empresa. -Retruquei sem olha-la.
-Aposto que a Cheryl sentiu. -Ela diz. -Senão por que ela me ligaria não é mesmo?
Tranquei a mandíbula, Cheryl ligou para ela? Não, ela não faria isso, ou faria? Estávamos indo tão bem, mas eu também já a peguei no celular algumas vezes e ela sempre falava com alguém alegre, seria a Minerva? Meu esforço não está valendo de nada?
O barulho da porta se abrindo me desperta dos meus pensamentos e antes de sair ainda vejo a vagabunda com um largo sorriso.
Tentei me concentrar no trabalho, mas a única coisa que martelava em minha cabeça eram as malditas palavras dela. Recebi um convite pra almoçar de Fangs, meu antigo amigo de escola e resolvi aceitar pra espairecer um pouco.
-Olha Toni, preciso dizer que você está ainda mais linda quanto a época da escola. -Falou bebendo seu suco.
-Obrigada Fangs. Você não está nada mal. -Falo sorrindo. -Difícil te ver longe da Gabriela.
-Eu gostava dela na época do colégio, mas as coisas depois não deram muito certo. -Ele diz coçando a nuca. -Eu soube que você se casou e teve um filho -ele olha para minha mão e em seguida me olha confuso. -Mas é estranho te ver sem aliança.
-É complicado. -Falo meio sem jeito. -Mas meu filho é o bem mais precioso que tenho, uma coisa linda.
Ficamos conversando um pouco, mas eu mal consegui me concentrar, fiquei pensando em Minerva e Cheryl juntas, isso estava acabando com meu dia.
Voltei para o trabalho e assim que cheguei, a recepcionista me falou que Cheryl queria falar comigo. Subi direto para sua sala.
-Ro, a Cheryl está ocupada? -Pergunto.
-Ela já foi embora dona Toni.
-Mas para onde ela foi?
-Eu não sei, mas ela te procurou pela empresa toda e logo saiu parecendo um pouco irritada.
Agradeci a mesma e fui até minha sala confusa. peguei meu celular e vi 5 ligações perdidas de Cheryl e um audio no aplicativo de mensagens:
"Toni cade você? Eu te liguei mais de três vezes, não posso acreditar que esqueceu da consulta do Benjamin?"
-Porra! -Pego minha bolsa e saio praticamente correndo.
Vou a caminho do hospital pensando em como pude esquecer a consulta do meu filho, assim que cheguei corri para dentro do hospital e encontrei Betty.
-Betty! -chamei ofegante. -Me diz que eles estão por aqui.
-Como você esqueceu? -Ela diz cruzando os braços e me olhando com uma cara não muito boa.
-Eu sou uma péssima mãe. Droga!
-Ei se acalma, essa foi a primeira vez em anos que você esqueceu uma consulta dele. -Ela diz acariciando meu ombro.
•••
Depois de ficar um tempo conversando com Betty eu fui para casa e assim que entrei encontrei Cheryl na sala com Benjamin e assim que me vê ela me lança um olhar nada bom.
-Benjamin vai para o seu quarto jogar um pouco de video game que logo a mama vai lá jogar com você. -fala acariciando o cabelo de nosso filho.
-Tá bem mama. -Ele se levanta e vem até a mim e eu me agacho lhe abraçando. -Oi mamãe.
-Oi meu amor. -Falo beijando sua testa.
-Depois você também vai jogar comigo mamãe?
-Claro meu amor. -Benjamin me dá um beijo e corre para seu quarto. - Cheryl. -Falo me aproximando.
-Quem é aquele cara Toni? -pergunta trincando os dentes e eu a olho confusa. - Quando eu fui buscar o Benjamin, passei em frente ao restaurante que você estava e te vi com um homem, ele deve ser alguém importante para fazer você esquecer o próprio filho! -ela fala evidentemente irritada.
-Cher calma, posso explicar...
-Quer saber? Esquece! Você não me deve explicações. -sai da sala sem me deixar falar.
Droga! Estava tudo indo muito bem para ser verdade. Me joguei no sofá com raiva. Depois de um tempo pensando, subi até o quarto do nosso filho encontrando ele e Cheryl jogando video game.
-Mamãe vem jogar com a gente. -me chama e eu me sento ao seu lado, Cheryl nem ao menos olha para mim.
-O que estão jogando? -Pergunto.
-Mortal Kombat. -Ele diz me passando seu controle. -Vai você contra a mama.
Ficamos um tempo jogando e ela ainda perecia brava, mas desceu alegando que iria fazer o jantar.
-Mamãe por que a mama esta brava? -Benjamin pergunta deixando seu controle de lado.
-Quem te disse que ela está brava?
-Ela está quieta e eu escutei ela falando com a tia Verônica que estava furiosa com você. -diz com os olhinhos tristes.
-Olha filho, vai ajeitando suas coisas para ir jantar. -Dou um beijo em sua testa. -É coisa de adulto, mas não se preocupe.
Deixei Benjamin em seu quarto e fui até a cozinha encontrando ela fazendo o jantar, me aproximo devagar e toco sua mão a fazendo me olhar.
-Aquele homem que estava almoçando comigo se chama Fangs, ele é um velho amigo e eu não esqueci a consulta do nosso filho por causa dele, eu fiquei o dia todo pensando em você com a vadia da Minerva. -Falei de uma vez.
-Eu e Minerva? -Ela me olhou confusa.
-Sim... Ela voltou hoje e eu...
-Toni. - suspira. -Eu e Minerva não temos nada.
-Mas tiveram.
-Olha eu não vou negar, realmente nos transamos algumas vezes. -Escutar isso é como um soco. -Mas acabou, eu estava com raiva e confusa. foi um erro que não vai mais acontecer.
-Me desculpe por não ter ido. -Falo realmente triste.
Cheryl me olha por um tempo, como se tentando entender algo, então suspira e abre um sorriso tímido.
-Quer saber como nosso filho esta saudável? -Ela sorri.
Logo retribui o sorriso e ela começou a me contar tudo sobre a consulta.
VOCÃ ESTÃ LENDO
ðŒððððððð ⢠ððððð
Fanfictionâ¬ððšðŠðð§ðð Ï ðð¡ðšð§ð¢ â áŽáŽÉŽÉª ᎠáŽÊáŽÊÊÊ sáŽÌᎠáŽáŽsáŽáŽ áŽs ÊᎠ8 áŽÉŽáŽs ᎠáŽáŽÌᎠáŽáŽ ÒɪÊÊᎠᎠᎠ5 áŽÉŽáŽs, ᎠáŽáŽÏáŽáŽÉŽáŽ ÊáŽÉŽáŽáŽáŽÉªÉŽ. áŽáŽáŽ ᎠáŽsáŽáŽÌ áŽáŽÊÒáŽÉªáŽáŽ, áŽÊáŽs sᎠáŽáŽáŽáŽ ᎠáŽáŽáŽáŽ sáŽáŽ ÒɪÊÊáŽ, áŽáŽáŽ ÒáŽáŽÉªÊɪᎠÊɪɎᎠᎠᎠÒáŽÊɪᎢ. áŽáŽs ÏáŽáŽÉŽáŽ ᎠÊáŽÉŽáŽáŽáŽÉªÉŽ ÒɪáŽáŽ ᎠáŽáŽÉŽáŽáŽ áŽÊáŽs ᎠáŽsáŽáŽÊÊáŽáŽ ÏáŽáŽ ÉŽáŽáŽ áŽ...