JOSH BEAUCHAMP
Quando o sol começou a ficar forte, por volta das onze da manhã, levamos Henry para casa, para ficar com Jenny. Ele foi no meu colo, apagando na caminhada para o prédio, e nós lhe demos um banho, colocando-o no berço.
Em seguida também tomamos um, almoçamos e voltamos para a praia, ao entardecer, mas sozinhos, para passearmos como namorados.
Era difícil fazermos esse tipo de coisa, porque tínhamos passado nosso relacionamento mais em nossos apartamentos, então era hora de consertar isso. Any merecia vida, sol, ar fresco, algo leve. E eu queria ser leve para ela.
Escolhemos um quiosque para tomarmos uma água de coco e vimos Noah, ainda na areia, com sua loira, acenando para nós. Respondemos da mesma forma, enquanto eu puxava a cadeira para Any se sentar. Então fui ao balcão para fazer os pedidos lá mesmo, já que estava de pé. Àquela hora, o tempo estava mais fresco, mas ainda havia sol, então eu tirei meus óculos escuros, prendendo-os na camisa enquanto esperava ser atendido.
Dei olha olhada de soslaio para Any, que estava de costas para mim, simplesmente pelo fato de que gostava de observá-la e percebi que atendia ao telefone.
Fui abordado pelo atendente e fiz nossos pedidos. O rapaz informou que poderia levar os dois cocos, que foi o que solicitei, na mesa para nós, então voltei, tentando não ouvir a conversa de Any, mas percebi que falava com Sabina, sua amiga, que conheci no dia da morte de sua avó.
— Estou na praia, acredita? Josh tirou o dia de folga. — Ela deu uma gargalhada, e eu me mantive um pouco mais silencioso. Não queria interrompê-la, mas também queria saber o que falaria de mim para a amiga.
— Ah, está uma delícia. Nunca pensei que fazer o que vovó me pediu seria tão bom.
O que a avó dela tinha pedido? E o que poderia ter a ver comigo?
— É minha missão ainda. As coisas estão melhorando, e eu acho que ainda posso ajudá-lo mais.
Me ajudar?
Do que diabos ela estava falando?
Ficou em silêncio por um tempo, ouvindo o outro lado, mas logo respondeu:
— Ainda não, amiga... depois vamos ver como vai ser. Não sei ainda o que vou fazer. Estou cansada, mas tenho que ir até o fim. Não sou de desistir das coisas. Provavelmente não vai dar certo, mas ainda vou insistir um pouco antes de partir para outra.
Desistir? Partir para outra?
Queria ouvir mais, mas meus pés começaram a andar sem controle, sem ordens da minha mente, e quando me dei conta estava do lado dela, com uma expressão muito séria.
Como se nada tivesse acontecido, Any abriu um enorme sorriso para mim, erguendo um dedo e pedindo que eu esperasse um minuto.
— Saby, vou desligar porque Josh voltou. Sem o nosso coco, espero que não esteja em falta — brincou. — Até mais, amiga. Obrigada pelo conselho.
Que conselho? Seria algo em relação a mim?
Any guardou o celular de volta dentro de sua bolsa e se voltou para mim.
Eu ainda estava olhando para ela, completamente sério. Isso a deixou da mesma forma.
— Aconteceu alguma coisa? — sua voz meiga revirou meu estômago, mas não era hora de me deixar levar pelo que eu sentia por ela. Precisava entender o que estava acontecendo.
— O que sua avó pediu que tem a ver comigo?
Ela arregalou os olhos, assustada.
Pega no flagra.
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O Último Desejo ¡! BEAUANY
RandomBEAUANY ¡! Fazia um ano que eu tinha Josh Beauchamp como vizinho, mas não sabia nada sobre ele, apenas que era um homem calado, frio, sisudo e meio rabugento. Mas bonito como o pecado, rico, CEO de uma empresa milionária e pai do bebezinho mais fof...