Capítulo 8- Não pode ser verdade!

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   Pov Alexandre

   Passei a noite inteira procurando o amuleto com a ajuda da Katrina,e mesmo ela não entendendo do que se tratava, me ajudou mesmo assim a revistar a casa. Eu sabia pouco sobre esse artefato, mas a minha intuição me dizia que era algo super importante e que tinha alguma coisa haver com o rapto de minha mãe. Desde aquele incidente com a Deusa Afrodite, me sentia conectado com aquele amuleto.

   Uma coisa eu sabia, o sumiço dele não foi por acaso, e que algo ruim estaria por vir. Eu me perguntava, quem teria pego ele? E como sabia onde eu havia escondido? Se bem que sei que não necessariamente escondi ele, já que estava exposto na gaveta do meu armário, porém não sabia que algo assim poderia ocorrer. Espero que seja apenas paranoia minha, e que aquele artefato seja apenas um objeto comum. Contudo, que artefato perderia transformar alguém em um Deus grego? Essas perguntas sem respostas me deixaram inquieto.

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   Ao som do alarme do despertador, eu me desperto. Sonolento pela noite mal dormida, eu desligo o seu barulho e me caminho para o banheiro para lavar o meu corpo. Deixo a água levar todos os meus problemas para dentro do ralo. O bater da água quente no meu pescoço, escorrendo pelas minhas costas era coisa dos Deuses, me proporcionando uma sensação ótima de relaxamento. Poderia passar horas ali debaixo daquele chuveiro, mas a realidade não me deixava. Não poderia demorar muito, se não eu me atrasaria para o trabalho. Coisa que eu não poderia fazer de jeito nenhum, já que agora eu tô sob o comando do chato do Gibson, ou melhor, Sr. " eu não tolero quem faz corpo mole", Luka Gibson.

   Corro para me aprontar, e depois que terminei o meu desjejum, vou direto para o trabalho, cortando caminho como só eu sabia fazer, chegando alguns minutos antes do horário.

   Assim que cheguei, bati o meu ponto e comecei o meu expediente. O novo gerente já me fitava de canto de olho enquanto conversava com outro funcionário. Por mais que eu tentasse passar despercebido por ele, o mesmo tinha a irritante habilidade de me detectar à distância. A gente nunca se deu bem, ainda mais depois que eu o enganei para conseguir o cargo de supervisor. Não é minha culpa que ele acreditou que eu tinha visto uma joaninha azul metálica na sala do faxineiro, sabendo que elas são raras e só são encontradas na Nova Zelândia e Austrália, e acabou ficando preso "acidentalmente" lá, perdendo a reunião que decidiria o novo supervisor. Depois disso ele tentou me ferrar várias vezes, mas eu sempre estava dois passos à sua frente. Mas quem diria que depois de muitas derrotas, ele finalmente conseguiu me ultrapassar, conseguindo o cargo que eu almejava. Vamos ver até quando isso vai durar! Eu não o odeio, não me entendam mal, só gosto de implicar com ele pelo fato do mesmo ser parecido comigo. Eu decidi que ele seria o meu maior rival, tornando as coisas mais divertidas para o meu lado.

 Eu decidi que ele seria o meu maior rival, tornando as coisas mais divertidas para o meu lado

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   — Por favor, me ignora, por favor, me ignora...— murmurei baixinho, quase como um mantra para que o Luka me deixasse em paz. Notei que seu olhar não saia de cima de mim.

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