Zeus se levanta ainda em agonia, reparando em uma lágrima que percorria o seu rosto, e logo evaporando sem ele fazer nada. Antes que pudesse pensar, a arma que antes o seu irmão apunhalava, surgiu no trono branco que o mesmo sentava. O tridente de três pontas douradas, levitava no assento vazio e vibrava numa sequência incomum, sequência essa que pode ser sentida pela arma em pose de Zeus.
O Deus dos céus apunhalou a sua arma em sua cintura que vibrava na mesma sequência que a outra, e ela começou a enlouquecer, disparando raios sozinha enquanto o deus tentava contê-la.
— Pare… AGORA!!! — impondo a sua vontade no objeto em sua mão, Zeus conseguiu controlar os raios forjados pelos ciclopes, fazendo-os parar. O mesmo aconteceu com o tridente.
Do trono vazio à sua esquerda, surge um pequeno vórtice em chamas, e delas, um homem encapuzado com a pele cinzenta aparece com o seu olhar profundo e ardente. O mesmo caminha lentamente na direção do Deus que o ignorava.
— Ora, ora, irmão, como que mataram o Poseidon? Quem seria capaz de…— sua garganta seca na mesma hora que seu irmão o encara, podia-se ver raios saindo de seu olhar. Essa expressão ele já conhecia bem, o seu irmão estava furioso.
— O que faz aqui, Hades? — sua voz saia em tom de desprezo. Ele demonstrava querer estar sozinho no momento, pelo menos quem não o conhecesse pensaria isso, mas o Hades já sabia que o seu irmão ansiava por algo, e para isso, precisaria da sua ajuda.
— Oras, o meu elmo me forçou a vir para cá. — sentou-se em seu assento e acomodou-se. Ele faz uma careta de estar aborrecido — Eu percebi que algo estava errado.— Seu olhar recai no tridente — A arma do Poseidon está aqui e ele não. O que aconteceu?
Zeus volta a sua atenção para o objeto no trono branco, que não saia do lugar, embora suspenso um pouco, e tenta obtê-lo, porém é repelido como se o tridente tivesse vontade própria.
— O Poseidon desapareceu de repente, não o sinto em lugar nenhum. — encara o Deus sentado no trono — Mas não acredito que esteja morto. Sua arma me rejeita, sinal que ainda esteja vivo. — solta o ar em alívio, como se estivesse o segurando esse tempo todo. — Contudo, eu acho que ele deve estar preso em algum lugar que me incapacita de alcançá-lo.
— Primeiro foi a Atena, agora o Poseidon? Acho que tem alguém tramando contra nós, irmão.
Um estalo surge na mente de Zeus, fazendo-o lembrar da mulher presa na cela que seu irmão foi ver, antes de desaparecer.
Tamanha foi a sua surpresa e o seu ódio ao chegar e ver que a sua prisioneira havia escapado. O raio em sua pose se ativou, liberando uma rajada de trovões que abriu um enorme buraco na parede de trás da cela e quase acertando a estátua da Deusa da justiça.
— QUE MEEERRRDDAAAAAAA!!! — esbravejou com os seus olhares cintilantes.
— Pelo visto as coisas saíram do seu controle, irmão. — suas palavras tinham como intenção de provocar o Deus dos céus, que irritou-se ainda mais. — Se Eu fosse o soberano…— antes que pudesse completar o seu diálogo, ele é impedido pela mão de Zeus que agarra a sua garganta.
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O Despertar dos Deuses
AventuraOs deuses se tornaram muito arrogantes, ao ponto de deixar Gaia irritada.A mãe Terra planejou vários planos para deter Zeus, mas todos eles falharam. Mas, quando estava prestes a desistir, lembrou de alguém que poderia ajudá-la, uma poderosa feitic...