*Este capítulo foi editado, leiam as alterações presentes no início ao meio do capítulo.*
Algo brilha ainda mais forte do que toda a luminescência dos pirilampos, o centro do tronco largo da enorme anciã cintila e pulsa como um coração de tom rosado translúcido, algumas sombras são vistas em seu interior que se assemelham a pequenos corpos humanos. Caminhamos a frente em meio a multidão de criaturas algumas parecem comuns humanos com roupas de trabalho e semblante cansado, o que os diferem são seus cabelos quase brancos e suas asas recolhidas em suas costas magras, nos aproximamos daqueles que usavam máscaras e agora mostram seus rostos finos de olhos grandes e separados de seus pequenos narizes, lembram insetos de cabeças lisas. Alcançamos a frente da estrutura do castelo, que se encontra ao pé das raízes da grande árvore sendo a mais alta construção do reino, parece ser feito de cristal, luxuoso composto por altas torres.
Os moradores do vilarejo encaram ansiosos e atentos a entrada larga e redonda do palácio onde se encontram altos soldados de orelhas pontudas e pele escura radiante, seguram armas e seus trajes de cavaleiros possuem detalhes dourados. A porta redonda se abre dando passagem para um ser esplêndido maior do que qualquer outro, que coincide com uma planta sendo gigante e verde, seus membros lembram galhos de árvores e possui asas que saem de seus braços, com passos largos observa a todos com seus olhos completamente negros, de sua boca de lábios finos sai uma voz elevada e não humana.
— Hoje após tantas décadas vossa mãe nós presenteia com a salvação. — ele eleva sua enorme mão para cima, como uma gota de orvalho algo se desprende dos galhos do ancião carvalho, chamado de árvore mãe. — fecha a mão sobre a pequena semente em sua palma. — Livraremos nossa terra da maldição!
O povo vibra levando suas mãos ao céu celebrando aquele momento, continuamos a andar tentando se aproximar o máximo possível do Rei Verde. As criaturas soltam olhares curiosos e outros provocativos. Dag avança sem paciência abrindo caminho para mim e Violet, conseguimos ficar abaixo das escadas do altar de pedra polida branca onde o homem permanece a discursar.
— Desde o corte dos carvalhos sagrados nosso mundo foi desestabilizado, tudo começou a ruir, as rachaduras dizimaram metade de nosso povo! Os traidores não pararam e amaldiçoaram a todos com seu sangue impuro, a impureza está corrompendo tudo que um dia foi vivo e não parará enquanto este presente divino não ser semeado. — o homem abre seus dedos finos como galhos mostrando o grão. — Convoco os mais corajosos guerreiros de nosso reino, a guerra começará. Invadiremos as terras amaldiçoadas e a transformaremos novamente em sagradas! Derrubaremos nossos inimigos! — disparo subindo alguns degraus das escadas que levam ao altar. — o ser me fita.
— Não precisamos de guerra! Quero o mesmo que vocês, o fim desta terrível maldição. Sou uma vítima como todos e se não acabarmos com ela meu mundo será consumido também. — os olhos escuros da criatura são tomados por raiva, aperta a mão onde guarda o germe, com a outra me lança com força escada abaixo. — todos ficam em silêncio menos Dag que o enfrenta.
— Seu grilo filho da mãe! — um sorriso aparece nos lábios do gigante..
— Como humanos estúpidos chegaram ao mundo das fadas?! — esbraveja e olha furioso aos seus soldados. — Os capturem! — do solo brotam homens robustos, enormes e cinzentos com corpos humanóides feitos de pedra eles seguram o rebelde pelas costas, arrancam Violet do meio dos camponeses e me levantam do chão.
Não luto contra os braços do homem de pedra, continuo de cabeça erguida, provoco o rei.
— Tem tanto ódio da minha raça mas o maior culpado de tudo é você! — ele fica imóvel e então dá passadas pesadas em meu sentido.
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O Bosque dos Esquecidos (The Woods of the Forgotten)
FantasyInglaterra 1984, uma jovem órfão completa seus esperados 18 anos para seguir a busca por seu irmão mais novo que foi adotado e afastado dela há 4 anos, mas seus planos mudam quando é engolida por um bosque de pinheiros que a leva a um estranho loca...