Denver, Colorado 1978
𝓕inney perdeu a aula de matemática tentando estar apresentável para ir para a sala, e isso realmente o deixou frustado. Ele odeia com todas as forças ter que sair da rotina, ele precisa seguir ela.
Por sorte, a próxima aula seria de artes, e ele conseguiria falar um pouco com o Sr. Nullings. O garoto terminou de lavar o rosto e foi em direção ao seu armário pegar as coisas necessárias para a próxima aula, indo para a sala logo depois.
—Ei finney! Obrigado pela ajuda na sala!—Robin começou a caminhar ao seu lado.
—Não precisa agradecer.—O outro sorriu e espiou os materiais na mão do loiro.
—Que aula você tem agora?
—Artes—Finney começava a ficar nervoso com a conversa, ele não sabia como parecer simpático, e tinha medo de parecer grosseiro. Mal sabia ele que Robin o achava extremamente adorável de todas as formas, e se via encantado com seu jeito 'peculiar'.
—A minha também! Que ótima conhecidencia.—O outro sorriu em resposta, entrando na sala acompanhando do moreno.—Eu posso me sentar junto com você?
Finney soltou um sorriso empolgado e Robin se derreteu com a doçura do garoto
—Pode!—Ele sempre se sentava sozinho nas aulas com mesas duplas, seria muito legal finalmente ter alguém por perto.
—Você sempre usa esse mesmo tênis?—O mexicano disse, se sentando com seu, agora, par.
—Sim, na verdade. Eles me deixam confortável.—
O outro concordou, parando para admirar o Blake por um momento, com um sorriso pequeno nos lábios. Sorriso esse, que morreu quando ele notou os hematomas claramente recentes no rosto angelical. Olhando um pouco mais, ele conseguiu ver uma parte pequena do antebraço do garoto, que estava descoberta pela camisa comprida, o que só agora ele notou ser estranho, já que fazia muito calor. Na mão do garoto era possível ver diversos arranhados e marcas em formato de meia lua, que pareciam terem sidos feitos pelas bonitas unhas não tão grandes de Finney. Uma marca forte de mordida também foi percebida. Como Robin não notou isso antes?
—Finney, o que aconteceu com suas mãos?—o outro ficou confuso, até olhar para as mãos, e então ele parecia nervoso, puxando a blusa para baixo pra tentar esconder. O que Robin pensaria se soubesse que ele era tão fraco e burro ao ponto de se auto machucar?
—Nada demais.—então ele se curvou na mesa, desenhando algo no caderno afim de encerrar o assunto, e percebendo a sensibilidade do tópico, Robin parou de falar.
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A aula correu rápido, e finney ficou realmente chateado por isso, essa tinha sido uma das melhores aulas que ele havia tido, Robin era muito engraçado e ele tinha que segurar o riso frequentemente. Ele realmente não se lembrava a última vez que riu dessa forma.
O Sr. Nullings também havia percebido, e decidiu deixar que eles conversassem sem se intrometer ou tentar os fazer prestar atenção. Ele se sentia feliz por Finney finalmente estar sorrindo de verdade, ele na realidade, estava preocupado que finney pudesse estar desenvolvendo uma depressão, já que isso é muito comum no meio de pessoas como ele.
—Você pode almoçar comigo hoje, se quiser.—Finney disse, tímido.
—Eu adoraria.—Robin disse, com um sorriso bobo no rosto, esse garoto era tão adorável, céus.
—Eu costumo comer aqui com o Sr. Nullings, você se importa?—Ele esperava que não, porque não poderia mudar mais um padrão hoje, e o refeitório tinha estímulos demais.
—Nem um pouco!—finney suspirou aliviado.
Os alunos começaram a sair, e o professor disse que iria resolver algumas coisas antes de voltar e comer com os garotos, Finney desenhava algo em seu caderno, enquanto Robin arrumava suas coisas.
—O que você tanto desenha aí, hein? Está desde o começo da aula rabiscando sem parar, Finn.
Finney corou.
—Não é nada, são só uns rabiscos.
—Me deixa ver então!—Ele tentou pegar o caderno do garoto, mas esse arrastou o mesmo para longe de suas mãos.—Me deixa ver! Por favor Finn!
—Não quero!—Finney abraçou o caderno.
—Por favor! Eu te dou o que você quiser!
—Eu não quero nada, Rob.
—Se não me deixar ver eu vou embora—o mexicano se levantou, colocando a mochila nas costas, fazendo o Blake se levantar rápido.
—Não! Eu mostro!—O loiro remexeu os dedos da mão.
Robin esticou a mão, e Finn o entregou o caderno. Na folha, tinham desenhos de Robin, com as expressões que ele estava fazendo durante a aula, e estavam incríveis. O Arellano se perguntou como finney conseguiu fazer algo tão detalhadamente preciso com ele se mexendo o tempo todo.
—Meu deus Finney, você é muito talentoso!—Finney sorriu, ele amava ser elogiado.
—Obrigado, Rob.
—Eu posso pegar pra mim, por favor?—o outro concordou, e eles se sentaram novamente.
O intervalo de ambos seguiu normalmente, com conversas e muitas risadas. Finney se sentia absurdamente feliz naquele momento.
ᨳິ ୨୧ ⊹ 𝘼𝙡𝙡 𝙨𝙩𝙖𝙧 𝙖𝙯𝙪𝙡 𝙚 𝙥𝙤𝙚𝙨𝙞𝙖 𔓘꒱ ू ୨୧
@ ( notas do autor) ᯇ 𓂂 ׄׄ ✧
Hoje eu tenho uma listinha de coisas pra falar KKKKKKK1° vocês sabiam que o primeiro alarme de carro foi criado por um prisioneiro em Denver? É um fato totalmente aleatório, mas como um bom autista, eu adoro dizer fatos aleatórios:D
2° alguém já tem algum palpite sobre o porquê do finney agir dessa forma? Se sim me contem, eu quero saber
3° aproveitem os próximos momentos fofos, eu estou preparando um capítulo para dar depressão a todos
4° peço tbm q vcs tenham paciência com o desenvolvimento da relação do finney e do Robin, ele realmente vai ser meio devagar, mas tem um motivo pra isso
5° pfv continuem interagindo a autora com tdah precisa de ajuda pra lembrar da fanfic, eu saio de 5 em 5 minutos e me distrair por horas😭
E 6° obrigado pela repercussão da fanfic! Isso realmente me deixa muito feliz <3
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all star azul e poesia | RINNEY
FanfictionRobin ama escrever poesias, principalmente sobre o garotinho do all star azul. ¡Autistic finney!