all star azul e poesia | RINNEY

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Denver, Colorado 1978

Quando Finney acordou no outro dia, em que a adrenalina tinha se dissipado totalmente, a dor parecia insuportável e ele se arrependeu de não ter tomado algum analgésico no dia anterior.

Mesmo com a dor e os acontecimentos do dia anterior, o garoto dormiu bem como não conseguia a muito tempo, acordando apenas uma vez para checar Gwen. Algo sobre estar com Robin o dava um sentimento de segurança tão grande que ele se permitiu apenas ir para o mundo dos sonhos sem se preocupar com o real.

O tio de Robin tinha chegado e eles conseguiram o fazer aceitar a desculpa de que tinham sido os garotos da escola responsáveis pelos hematomas e que ele só não foi para casa por medo do pai querer ir até a escola resolver. O homem não acreditou totalmente de toda forma.

Quando os Blake's chegaram em casa, ela já estava fazia então foi fácil se arrumar para a escola e pegar o material necessário.

Todos estavam no carro de Nim agora, a caminho da escola. Alguma música genérica tocava em som baixo no carro sendo ofuscada por Gwen e Robin que conversavam sobre o filme da noite passada.

Finney olhava pela janela, pensando sobre a noite passada e questionando se contar sobre o diagnóstico do professor para Robin tinha sido a coisa certa. O medo de que a forma que o mexicano o tratava mudasse era extremamente presente.

O que o Blake não sabia, era que Robin estava se preparando para ir em direção a biblioteca pesquisar e aprender tudo que poderia fazer para ajudar o loiro.

—Chegamos. Tenham uma boa aula, crianças.—Nim proferiu quando o carro parou enfrente ao colégio.

Os três jovens abriram as portas e saíram do veículo, subindo na calçada e assistindo-o ir embora.

—Bem, eu já vou pra sala. Tchau Robin, tchau Finn.—A garota deu um abraço no irmão e seguiu seu caminho.

—Você está bem?—O Arellano questionou e o outro concordou.

—Melhor do que antes, pelo menos.

Ambos entraram juntos, seguindo até a sala onde teriam biologia. Nenhum estava muito animado levando em consideração que a professora não era uma das melhores.

A sala virou a atenção para finney quando o garoto entrou, alguns cochichavam sobre o que teria acontecido com ele. Todos ali sabiam que que o garoto era perseguido por bullies, mas sabiam também que Robin e Vance tinham deixado bem claro que eles nunca mais deveriam tocar no loiro.

O Blake se sentou e abaixou a cabeça, detestando a atenção que recebia. Ele se sentiu grato por seu pai não o levar frequentemente ao cabeleireiro, assim ele poderia esconder o rosto facilmente.

—Você está bem, Finn?—Robin perguntou, virado para trás levando em consideração que estava na cadeira de frente ao amigo.

—Estou, só não gosto de atenção.—o outro pareceu se solidarizar.