Denver, Colorado 1978
—Robin, Hay alguien queriendo verte.
—No quiero ver a nadie, tío. dile que se vaya.—Era a tarde seguinte ao pedido fracassado de Robin. Ele contou a situação ao tio, quem tentou o deixar um pouco melhor, não tendo muito resultado.
Ele falou de manhã, chegando a ter uma real febre. Ele amava tanto, tanto aquele garoto que tudo parecia estar desmonorando sem ele alí. Ele não comeu, no foi a escola nem conversou com ninguém. Nem mesmo o convite para ir até o drive-in com Nim, algo que ele amava, o agradou.
—Creo que te gustaría ver esto. Pode entrar, garoto.
O Arellano queria reclamar, mas as palavras se engasgaram em sua garganta quando ele viu Finney. As bochechas vermelhas possivelmente por ter tido que falar com o homem antes.
Quando seu tio saiu, ele queria gritar, xingar Finney, dizer que ele era um sem coração e um grande sem vergonha por estar ali depois de tudo, mas ele apenas ficou quieto. Por mais frustado que estivesse com o loiro, ele nunca poderia sentir raiva ou se quer o machucar, fisicamente ou verbalmente.
Finney ficou lá por um certo tempo, olhando para as próprias mãos enquanto apenas remexendo os dedos, parecendo envergonhado, o que de fato estava.
Robin apenas o olhou, esperando alguma coisa que parecia nunca chegar. Ele ia falar algo, mas se calou quando ouviu o outro garoto puxar ar antes de falar.
—Rob, me desculpa, me desculpa mesmo.—O loiro tinha lágrimas começando a crescer nos olhos, ele estava se sentindo extremamente mal por não ter pensado um pouco mais antes de fazer o que fez.— Eu sinto realmente muito por ter ido embora, pareceu ter sentido na hora, mas depois a Gwen me fez perceber o quão burro eu tinha sido.
Ele suspirou mais uma vez, antes de continuar.
—Eu sai daquele jeito aquele dia por que você queria me dar os anéis, mas eu não suporto usar anéis. Eu sei que parece bobo mas realmente é muito ruim pra mim, e eu achei que se eu só saísse sem falar nada, você ia entender que era um sim.
O coração de Robin pareceu prestes a sair do peito. "Um sim.", céus, um sim! Ele não podia acreditar. Por um momento, ele chegou a achar que era um sonho.
O mexicano se levantou, segurando a mão do garoto a sua frente, que o olhou com os olhos quase arregalados, esperando alguma resposta mesmo que estivesse com medo do que iria ouvir. Por sorte, ele não teve nenhuma resposta negativa.
—Você está falando sério? De verdade? Você realmente aceita ser meu namorado?
Finney sorriu.
—Aceito, com toda certeza. Eu não entendo muito sobre relacionamentos, ou sobre esse sentimento de amar, sabe? Mas eu sei que amo você, eu tenho certeza disso.—Ele sorriu mais.—E eu quero muito ser seu namorado de verdade.
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all star azul e poesia | RINNEY
FanficRobin ama escrever poesias, principalmente sobre o garotinho do all star azul. ¡Autistic finney!