Denver, Colorado 1978
—É sério! Eu sou terrível em matemática, parece outra língua.—Robin e Finney estavam tendo mais uma conversa na sala de artes, durante o intervalo.
—É muito fácil, Rob. Você só não deve estar entendendo o que o professor fala direito.
—Isso é verdade também, não entendo nada que aquele velho fala.—Ambos riram.
—Finney é muito bom em matemática e ótimo em ensinar, Robin. Ele poderia te ajudar com isso fácil fácil.—O professor resolveu se intrometer.
—Tenho certeza que sim. Ele é muito inteligente!—Finney sorriu, envergonhado.—Você pode me ajudar, Finn?
—Claro! Eu amaria.
—Quer ir lá em casa hoje mais tarde, 'pra me ensinar?
Finney pensou por um momento. Hoje era sexta-feira, dia que sua irmã dormia na casa de Donna, então não teria que se preocupar em deixar Gwen sozinha com seu pai.
—Pode ser.—Robin sorriu, feliz por finalmente estar de aproximando do outro.—Que horas eu posso ir?
—Depois das 17:00.
—17:01, então?—Robin iria rir, mas repensou quando viu que Finney estava falando sério.
—Claro, é um bom horário.
★̲ ˖࣪ ◌ ─╌%⛓
Finney estava finalmente indo para a casa de Robin, ele tinha ficado a tarde toda ansioso e agora se sentia ainda mais. Ele esperava não agir de forma estranha na frente do amigo.
O loiro bateu algumas vezes na porta, torcendo para que só abrissem sem perguntar quem era, porque ele nunca sabia responder a isso.
—Oi Finn! Você é bem pontual.—Robin disse rindo, assim que colocou os olhos no garoto. Eram exatamente 17:01.
—Oi.—Finney deu um sorriso pequeno, envergonhado.
—Pode entrar.—O Arellano abriu mais a porta para que o outro pudesse passar, e assim foi feito.
O garoto olhou em volta, analisando a casa do outro. Era bonita, não muito grande mas bem aconchegante. Tinham várias fotos, que ele supos serem de Robin quando era mais novo, por todos os cantos e o loiro achou aquilo realmente fofo. Ele queria que sua casa fosse assim também, confortável.
—Pode se sentar aí, vou pegar minha coisas.—Disse, e subiu a escada logo depois.
Finney se sentou no sofá, pegando seu caderno e um lápis, se sentindo um pouco desconfortável no ambiente novo. Ele estralava os dedos, quando um homem passou por ele, com um uniforme de trabalho.
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all star azul e poesia | RINNEY
FanfictionRobin ama escrever poesias, principalmente sobre o garotinho do all star azul. ¡Autistic finney!