Denver, Colorado 1978
—Ei Finn!—Robin vem correndo até o garoto e sua irmã, que estavam indo a caminho de casa.—Pra onde você está indo?
—'Pra casa, porquê?—agora os três andavam juntos, Gwen mais atrás olhando o mexicano com curiosidade.
—Você vai por esse caminho?—o loiro concordou—Eu também! Isso é muito legal! Posso te acompanhar?
Finney queria dizer não, ele gosta de falar com Robin, mas o caminho era o momento de silêncio dele, onde ele só focava no quanto ele amava andar.
—Pode.—ele não conseguiria negar.
—Nunca te vi vindo por esse caminho, quem é você?—A Blake mais nova se colocou no meio dos dois empurrando o irmão para o lado, não conseguindo mais segurar a curiosidade.
—Eu me chamo Robin! Muito prazer!
—Oh então você é o Robin? Finn ama falar de você.—o citado se sentiu envergonhado, corando e quase esganando a irmã lá mesmo.—Eu sou Gwen, prazer em te conhecer.
—O Finn fala de mim?—O moreno deu uma risadinha olhando para o cacheado, que mexia os dedos olhando para o chão.
—Fala, ele diz que você é legal.
—Fico honrado, também acho ele legal—Robin olhou para Finney novamente, esperando um sorriso ou um obrigado, mas ele parecia incomodado de certa forma—você está bem, Finn?
—Está, ele sempre fica sendo estranho assim no caminho de volta, ele diz que é pra 'silenciar o pensamento'—Gwen respondeu primeiro, e Finney apertou os olhos ficando irritado.
—Você quer que nós fiquemos em silêncio também?
Finney deu um sorriso pequeno, ele gostou de como Robin foi gentil.
—Quero.
Os outros dois concordaram e ficaram em silêncio, mesmo que tenha sido torturoso para uma criança curiosa e tagarela como Gwen.
—Nossa casa é aqui, obrigado por nos acompanhar, Robin.—Finney sorriu.
—Vejo vocês na escola! Até amanhã.—
Os três se despediram e Robin continuou andando, e os irmãos também depois de um tempo, porque aquela não era realmente a sua casa. Os dois só não queriam arriscar que Robin visse a situação que seu pai provavelmente estaria depois de beber a noite toda em algum bar.
Os irmãos entraram em casa silenciosamente, tiraram os sapatos e deixaram as mochilas no canto do lado da porta, evitando ao máximo chamar a atenção de seu pai que roncava na sala. Ambos subiram as escadas e foram para seus quartos. Finney suspirou aliviado quando fechou a porta sem ter nenhum problema.
Jogado na cama, ele começou a pensar no quanto Robin estava sendo legal com ele, e o quanto isso o fazia feliz. Parecia estranho, no entanto, derrepente o garoto parecia tão interessado em estar com ele e isso era o maior absurdo do ponto de vista de Finney, ele era um jovem esquisito, com manias esquisitas e possívelmente era chato conviver com ele, pelo menos é o que ele ouviu por boa parte de sua vida.
Ele não queria descobrir o motivo, não agora, ele podia só aproveitar e ter um amigo. Ser feliz por pelo menos esse tempo.
ᨳິ ୨୧ ⊹ 𝘼𝙡𝙡 𝙨𝙩𝙖𝙧 𝙖𝙯𝙪𝙡 𝙚 𝙥𝙤𝙚𝙨𝙞𝙖 𔓘꒱ ू ୨୧
@ ( notas do autor) ᯇ 𓂂 ׄׄ ✧
Me desculpem pelo capítulo curto, mas eu quero agradecer muito a vcs por toda repercussão q a fic tá tendo, vcs não tem noção do quanto eu estou feliz de verdade, muito obrigado mesmo!🫶🫶
Saibam que vcs podem me procurar para oq precisar! Vou sempre estar a disposição!
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all star azul e poesia | RINNEY
ФанфикRobin ama escrever poesias, principalmente sobre o garotinho do all star azul. ¡Autistic finney!