Capitulo 9

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Alicent sempre protegeu Aenyra demais, ela sempre protegia os filhos de uma maneira única quando precisava ser protegidos, mas quando se tratava de Aenyra ela sempre se colocava no meio de todas as situações pela filha

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Alicent sempre protegeu Aenyra demais, ela sempre protegia os filhos de uma maneira única quando precisava ser protegidos, mas quando se tratava de Aenyra ela sempre se colocava no meio de todas as situações pela filha. Ela sentia que ela era injustiçada e menos amada como ela foi na sua infância mais um fantoche na mão de Otto, ela nunca quis que sua filha se sentisse assim, ela era alguém que Alicent sempre almejou ser, rebelde, fazer o que quiser, não ter responsabilidades na adolescência, ter coragem que era algo que ela nunca teve quando seu pai fez ela ser a rainha de um homem mais velho que ela. Quando em uma briga com os sobrinhos ela defendeu Aemond que foi causado a perca de um olho ela quebrou o nariz de Lucerys em resposta mas Baela rasgou a pele do pescoço da princesa.

Alicent surtou naquele dia pela falta de ação do pai e falta de empatia da irmã com os seus irmãos mais novos atingidos pelos seus filhos. Ela sabia que devia lutar pelos seus filhos porque ninguém faria o mesmo por eles a não ser ela, e desde então teve o cuidado redobrado para os seus filhos nunca se meter com os filhos de Rhaenyra e foi assim que nasceu o odio das duas partes, sempre vindo da rivalidade da mãe.

Princesa Aenyra sentia as lágrimas preencherem seu rosto assim que Tessarion sobrevoava fortaleza vermelha. Ela já voltava do norte, sem a aliança e grávida, devia ter ouvido sua mãe e ter ficado em casa, assim que os guardas levaram Tessarion até o fosso ela entrou no castelo limpando as lágrimas com a mão em sua barriga pensando na conversa que teve com Aemond. Ele não queria ser pai, não queria a obrigação, eles viviam brigando como iam ter uma criança agora? Agora que seu pai morreu e provavelmente terá uma guerra na qual crianças também estão envolvidas.

Aenyra andou até a sala do conselho com os guardas atrás dela mas antes de entrar ela parou suspirou fundo e se virou encostando o corpo na parede abraçando o próprio corpo. Ela não sabia o que estava sentindo e não sabia se Aemond iria negá-la depois de saber que está gerando um filho dele, a junção dos dois sangues iguais, a parte mais importante da família estava chegando em uma das piores horas. Enfrentou seu medo como uma corajosa faria, e suspirou fundo esperando o guarda abrir a porta do salão do conselho.

Ela olhou para todos que estavam ali sentados e não encontrou o rosto de Aemond esperando por ela, sua mãe estava aflita ela se levantou quando viu a filha e sem mais delongas ela correu para o abraço da mãe, ela precisava de Alicent, a única que a entendia e que a via como ela era. A rainha recebeu sua filha favorita de braços abertos e agarrou a princesa com os dos braços, Aenyra pousou sua cabeça no peito da mãe e Alicent tentava acalmar ela fazendo carinho em seu cabelo.

—Está ferida? O que houve? -Ela perguntou saindo do abraço olhando para cada canto de sua filha —Eu mato aquele Nortista se ela encostou a mão em você, me fale o que houve, meu amor? Eu resolvo, eu começo uma guerra o que for, apenas me fale o que aconteceu? -Ela passou sua mão secando as lágrimas da filha.

 Dragon's Heart • Aemond Targaryen Onde histórias criam vida. Descubra agora