KITSUNE 🎭 - Aki Hayakawa (Chainsaw Man)

15 | ᴅᴇᴍôɴɪᴏ ᴍᴀʀɪᴏɴᴇᴛᴇ

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❦ Visão de Aki ❦

Segundo o Demônio do Futuro, eu encontraria o Demônio Marionete dentro da casa localizada no centro da aldeia, assim como encontraria uma de suas marionetes exatamente no centro da floresta.

Para acabar com o Demônio Marionete, era necessário matar a sua marionete primeiro. Segundo o Demônio que estava no meu olho direito, o Demônio Marionete só consegue controlar um corpo por vez, e para incorporar o corpo, o animal ou o humano deve frequentar a floresta diariamente. Foi assim com o animal que encontrei dentro da caverna, com o vendedor que residia em uma casa afastada, e agora, com o urso que Volpine lutava no momento.

Além de controlar humanos e animais, o Demônio Marionete também era capaz de controlar plantas e flores. Foi o caso da árvore de sangue que vimos anteriormente.

De dentro do porão da maior casa do centro da aldeia, o Demônio Marionete controlava tudo isso.

A casa pertencia a um antigo sacerdote que morava antes da vila se transformar no que é hoje, ou seja, no tempo que Volpine morava aqui. Com a morte do sacerdote e a chegada de pessoas novas na aldeia, a grande casa ficou abandonada, já que uma lenda local dizia que o espírito do sacerdote ainda rondava o local. Mas na verdade, o tal "espírito" era apenas o Demônio Marionete controlando suas marionetes, e não um espírito que possuía as pessoas.

As crianças que sumiam semanalmente ao escurecer também eram obra do Demônio, que usava alguma das suas marionetes para trazer a criança até dentro da casa abandonada, dando para ele assim algo para se alimentar. O fato de todos serem crianças foi apenas uma exigência do mesmo.

O plano que montei com todas essas informações que o Demônio do Futuro forneceu foi o seguinte: Faria tudo que ele explicou sobre como encontrar a marionete que o Demônio Marionete usava no momento, indo até o local exato do centro da floresta, e certificando que ninguém que estava fora do centro pudesse ver a marionete aparecer, de onde quer que ela apareça. Em seguida, deixei Volpine encarregada de matar a marionete, para que assim, eu pudesse vir atrás do real Demônio Marionete. A segunda parte do plano será executada agora.

   Adentrei a casa central, arrombando a porta da frente. Segui pelo corredor cujo o piso era feito de madeira que fazia barulho a cada passo que eu dava, e encontrei o que eu procurava: A porta que levava ao porão.

   Com cuidado, virei a maçaneta fria e empurrei a porta, mas estava emperrada. Dei um empurrão, jogando todo o meu peso na porta, que abriu de uma vez só.

   Uma poeira densa começou a se espalhar pelo ar, isso devido à pressão que fiz na porta. Desci as escadas antigas, que se não fosse pela pressão do momento, seriam muito assustadoras.

   Chegando no fim da escadaria, chego no porão. Onde um sofá que era coberto por um pano branco empoeirado estava no canto do local, seguido por uma luminária que estava acesa.

   Do outro lado do porão, um grande armário antigo, que exalava aura demoníaca. Segundo o Demônio do Futuro, era ali que a Marionete estava.

   Há uma hora dessas, Volpine já deve ter acabado com o corpo falso do Demônio, já dando brecha para que eu abrisse o armário e acabasse com esse aqui. E é isso que farei agora...

❦ Visão de Volpine ❦

   Sem saber direito para onde ir, eu caminhava sentindo o fraco cheiro de Hayakawa que ainda estava no ar. No meu braço, um corte que ia do pulso ao cotovelo sendo estancado por uma folha grande de árvore enfeitiçada, isso para que não chegasse a uma hemorragia.

   Eu caminhava usando as minhas forças no meu faro para encontrar Aki, apertando o meu braço para não piorar o sangramento e nas pernas para continuar caminhando.

   Chegando próxima a aldeia, decidi parar para descansar as pernas. A folha enfeitiçada já não segurava mais o sangramento que escorria pelo meu braço. Por algum motivo, comecei a me sentir esgotada, como se o corte tivesse sugado todas as minhas energias.

   Encostei a cabeça na árvore e fechei os olhos, respirando fundo e tentando espantar o cansaço, que queria fazer com que eu pregasse os meus olhos.

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