— Ei, vamos. — Regina apressa sua filha que se despede de suas tias Zelena e Ruby.
— Ela já está vindo, Gina — Emma intercede enquanto Regina se distrai colocando as malas no carro. — Eli, você mesma disse que gostaria de tomar aquele chocolate quente do aeroporto antes de embarcar, então, se chegarmos atrasadas não será possível, hã..? — sugere e em poucos segundos a garotinha já está tocando seu braço para se situar.
— Estou aqui não estou? Queria apenas me despedir com calma. — responde sentindo-se envolvida por sua mãe fazendo-a se aconchegar no banco de trás.
Naquele dia completava exatas duas semanas desde que Emma aceitara voltar para Nova Iorque com Regina. Além das muitas brincadeiras e abraços de Emma e Elize por conta da saudade; houve também muitas noites cheia de amor no maior quarto do apartamento, onde trocaram confissões, caricias, toques cheios de saudade, mas também conversas longas e tensas. Havia muito para se esclarecer e elas sabiam. Entretanto, muitos anos já foram perdidos e agora era o momento de um recomeço, de acertarem suas vidas com transparência ou era isso que queria...
[...]
Na terceira noite de volta Emma foi surpreendida por uma proposta irrecusável. Uma viagem, juntas. As três. Elize já sabia da ideia de sua mãe, dependiam somente de convencer Emma a aceitar deixar Nova Iorque novamente em tão pouco tempo dado seu retorno recente. Ela teria de ajeitar muitas coisas, principalmente em relação ao seu trabalho na academia mas ao alegar tal pretexto Regina logo intervém:
— Não se preocupe com isso. Você pode retornar ao trabalho quando quiser e claro, sabemos que você é a melhor professora do mundo. — diz acariciando a pele morna do rosto de Emma sobre seu peito. Emma ri.
— Não é tão simples assim. Mas sabe de uma coisa? Eu vou. Vou sim. O que eu tiver de resolver, resolvo quando eu voltar e se a Sra. Grannoel não me aceitar de volta...
— Vai aceitar...
— Se... não aceitar, eu abro meu próprio estúdio! — Regina se mexe, o que faz Emma erguer a cabeça ao encará-la. — Má ideia? — questiona.
— O quê? — Regina sorri e se senta, encostando-se na cabeceira da cama. Emma repete seus movimentos ficando ao seu lado. — Emma claro que não! É a melhor ideia possível e eu super apoio e garanto que Elize também.
— Uma aluna pelo menos tenho garantida —as duas gargalham e Emma estranha a falta do som do riso de Regina. — O q-que, o que foi?
— Nada. É só que... — Emma percebe um olhar lascivo da morena encarando-a.
— O que... — calor úmido nos lábios. Emma nem completa a frase e sente aquele toque tão maravilhoso e familiar.
Regina se inclina passando uma perna por cima do colo de Emma sentando-se ali. Seu robe escorregando para cima deixando suas coxas torneadas e morenas amostra. Emma solta um risinho em meio ao beijo lento, Regina corresponde o sorriso, as mãos antes apoiadas sobre os ombros de Emma deslizam para baixo encontrando a blusa do baby doll, um tecido delicioso de ser tocado, mas sua preferência ainda permanecia na pele alva e lisa de Emma agora exposta após ter sua blusa retirada com uma lentidão torturante. Emma devolve o gesto desatando o nó do robe de Regina e mesmo com os olhos fechados identifica a lingerie preta de renda que tanto a provocava, os mamilos já enrijecidos sob o tecido fino implorando para serem libertados, mas não ainda. Regina arranca por si só o robe, leva o seu polegar aos lábios de Emma desenhando a linha perfeita que o contorna. Deposita um beijo mais intenso e urgente guiando-os até seu peito. Regina arfa ao sentir os lábios úmidos de Emma descendo pela parte exposta de seu seio esquerdo, seus dedos provocando-a com movimentos ameaçadores àquele tecido frágil. Suas unhas maltratam os braços e costas de Emma, ela queria que não a provocasse, que a abocanhasse e a desnudasse ali mesmo, agora, mas ao mesmo tempo adorava a expectativa. Adorava vê-la desejando-a, os olhos verdes ainda mais verdes com um brilho voraz, selvagem, uma fera pronta para devorá-la, todavia adorando divertir-se com sua presa. Emma leva as mãos a cintura de Regina e inverte suas posições deitando-a e sentando sobre seu quadril, Regina conseguia sentir o latejar de Emma na sua pele, queria mergulhar e se afogar, mas Emma parecia faminta nada disposta a ceder. Os olhares conversavam entre si, sem palavras audíveis, mas com o significado gigante. Emma iria possuí-la naquele instante e Regina apenas sorriu com um malicioso abrir de dentes. Sentiu a língua molhada circundar sua aréola indicando que logo sentiria ser sugada arrancando de si um gemido agudo e falho. E Emma o faz, com um; com outro lenta e provocantemente, mordiscando e sugando-o para si. As mãos impacientes de Regina chegavam ora ou outra nos cabelos de Emma, empurrando sua cabeça para baixo na tentativa de indicar sua pressa em sentir, por vezes Emma resistiu, mas por fim cedeu deslizando a língua lentamente sobre a pele da barriga, beijando os flancos até chegar no tecido da calcinha, levanta o olhar, Regina ergue-se sustentando o peso nos cotovelos balançando a cabeça com um ''sim'' e Emma sorri descaradamente livrando-a completamente do tecido. Desliza sua mão sobre a pele desnuda, aos poucos sendo exposta por seus dedos curiosos e exploradores... Regina sente o leve toque, abrindo um pouco as pernas para que Emma a visse por inteiro. Sim, mas não era somente isso que ela queria, ela queria que Emma a provasse, se embriagasse. A intimidade estava úmida e inchada, implorando por um contato maior; Emma desliza a língua por entres seus grandes lábios num movimento lento de vai e vem deixando que Regina sentisse a expectativa da chegada até seu clitóris enfim; Regina despenca a cabeça para trás soltando um gemido rouco ao sentir o impacto forte e suave ao mesmo tempo, aquela dança que Emma sabia que ela adorava participar. Movimenta sua cintura indo de encontro aos passos de Emma com sua língua, uma coreografia arquitetada. Sem erros, sem pausas e desaba sentindo o corpo tremer com aquela sensação deliciosa de realização, sentindo Emma mergulhar sua língua o mais fundo que podia.
— Maravilhosa, deliciosa, gostosa pra caral...
— Cala a boca — Regina ordena puxando Emma para si, o peso sobre seu corpo. — Minha vez!
Emma sorri maliciosamente fingindo espanto. Em segundos seu short e calcinha vão parar no chão, Regina a puxa para que fique de pé e a empurra na parede. Surpresa! Realmente agora estava espantada (no melhor sentido) ao ver Regina ajoelhando-se no chão, puxando uma de suas pernas e apoiando-a em seu ombro. Emma não tem tempo de raciocinar, Regina tinha urgência, sede. O cabelo arrumado de Regina logo fica desgrenhando pelas mãos de Emma, que sem vergonha alguma forçava Regina a mergulhar seu rosto em sua intimidade encharcada de desejo. Enquanto uma mão de Regina se apoiava em um lado da bunda acariciando e apertando, a outra agilmente separava dois dedos que tão logo a estocava em um movimento rítmico combinado à sucção do clitóris. Os gemidos falhos e imploratórios de Emma enlouqueciam-na, a cada som aumentava o ritmo das estocadas, sua mão que há pouco descera a cintura de Emma agora se encontrava em sua própria intimidade, Regina replicava os movimentos de sua língua em seus próprios dedos ao se tocar. Emma amolece sobre seu ombro ao mesmo tempo em que Regina chega ao ápice ao sugar o líquido de Emma em seus dedos. Emma desaba ao chão e beija Regina intensamente, misturando os seus teores. A acidez e a base tornando-se uma mistura química saborosa.
— E então, vai mesmo?
— Com você? — as duas mãos de Emma seguram seu rosto grudando seus verdes nos olhos castanhos de Regina agora escuros pela meia luz do quarto. — Para qualquer lugar. Sim. SEMPRE!
[...]
— Atenção passageiros do voo 1304 com destino ao Caribe, por favor, embarcar no portão de número 05.
— É o nosso? — Elize questiona. Sua mãe o repetira por vezes para ela decorar.
— É sim, Docinho. Pegue seu bastão à esquerda. — Regina responde e sorri ao ver Emma ao longe tentando correr e falhando miseravelmente.
— Aqui, aqui. Como prometido — diz Emma ofegante oferecendo um copo diretamente na mão livre de Eli. — Seu chocolate.
— Juro que fiquei esperando a hora em que se espatifaria no chão... — confessa Regina com um sorriso vacilante.
— Ora, não seja tão rainha má... — e elas riem enquanto caminham em direção ao portão.
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Epic Return - [SwanQueen]
FanfictionEmma Swan, uma bailarina aposentada, agora professora numa escola de Ballet no Brooklyn; Regina Mills, mãe e psicóloga, possui uma clínica de alto padrão no centro de Manhattan. "Emma" e Regina já se amaram no passado e foram forçadas a se separar...