Capítulo 13

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Regina ao ouvir, nem responde, apenas bate o telefone. E ouve o interfone tocar novamente, e repete o processo, tira o telefone do gancho e bate novamente, e Emma, insistentemente, continua a ligar. Regina desta vez desconecta o fio do interfone e volta para o sofá, voltando a trocar os canais. Elize parecia ter um sono de pedra, não havia acordado. Enfim, Regina escolhe um canal e se aconchega no sofá, quando ouve novamente algo tocar, desta vez era seu celular, ela respira fundo, sabia que era Emma insistindo. Ela pega o celular, rejeita a chamada e o coloca no mudo. Arqueia as sobrancelhas e ri internamente. Passam-se uns trinta minutos desde a última tentativa de Emma, claro, Regina ficara vigiando o celular sem nenhuma intenção de atender. Regina já estava crente de que Emma havia desistido, solta um risinho de vitória e toma um susto quando ouve batidas na porta.

- Não é possível! _ Regina esbugalha os olhos. _ Deve ser o vizinho, não é ela. Só pode... _ Regina se levanta novamente e vai até a porta, olha pelo olho mágico e não vê ninguém. _ Pronto, aquela mulher me deixou doida.

Regina se vira para voltar ao sofá e ouve, novamente, as batidas na porta. Ela revira os olhos, e corre até o olho mágico para ver quem era. Desta vez, não vê ninguém, mas nota um pacote no chão, e resolve abrir a porta, devagar. Olha ao redor, não vendo ninguém, dá passos curtos até o pacote e o pega, estudando o que era.

- Oi! _ Emma fala ao se aproximar de Regina em um momento de distração.

- Ai, que susto! _ Regina leva um susto e se esquiva ao ver Emma ali, sua respiração acelera e sua pele fica tão branca quanto papel. _ Como... como você entrou aqui? _ pergunta curiosa e assustada, vendo a calça de Emma rasgada e suja de sangue.

- Bom, você não iria me deixar entrar por bem, não é? Então, eu entrei por mal. Mas não se preocupe, foi só um arranhão. _ Emma fala tentando fazer uma brincadeira, mas logo desiste ao ver que Regina parecia bem zangada.

- Você pulou o portão? Meu deus. Você que é a doida. _ Regina entrega o pacote de volta para Emma e se vira para entrar. Emma fica um pouco confusa, e pega o pacote.

- Doida? Talvez. Decidida? Com certeza. _ Emma fala.

- Você não é bem-vinda aqui, faz o favor de ir embora, e desta vez como uma pessoa normal. _ Regina entra e tenta fechar a porta. Emma rapidamente, a impede pondo um dos pés entre a porta, Regina revira os olhos, já ficando irritada, e empurra a porta mesmo assim.

- Eu sou uma pessoa bem tolerante a dor quando eu quero. _ Emma diz e sorri sarcasticamente. Regina respira fundo, e abre a porta.

- O que você quer, afinal? Ter um pé quebrado? _ Regina pergunta ironicamente e também bastante irritada.

- Não, claro que não. Eu sou uma professora de ballet, preciso dos meus pés para trabalhar. Por que, você seria capaz disso, Dr. Mills? _ Emma continua com o tom irônico, não pretendia desistir. Regina não responde, e fica parada em silêncio. Emma contorce os lábios, tentando imaginar qual seria o próximo passo de Regina para tentar expulsá-la dali. _ Acabaram as tentativas? Já posso falar? _ Emma pergunta. Regina novamente, permanece calada mas fazendo cara de desgosto e desdém.

- Eu estou ocupada, não posso conversar agora. _ Regina quebra o silêncio e fala, enfim.

- Não vai demorar. _ Emma afirma.

- Tá, fala. _ Regina concorda, mas responde grosseiramente.

- Não vai me deixar entrar? _ pergunta Emma.

- Não, Elize está dormindo, vai acabar acordando-a. _ Regina explica.

- Eu falo baixinho. _ Emma fala com cara de pidona, queria deixar Regina "bravinha". _ Vamos, você entrou na minha casa sem nem ser convidada, o mínimo que pode fazer é me deixar entrar.

Epic Return - [SwanQueen]Onde histórias criam vida. Descubra agora