Capítulo 8

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Capítulo oito - Vovó.

Algumas semanas depois.

 

Pete observava o irmão brincando com Macau, Arm estava melhor, ele e o marido estavam pensando em parar de tentar, isso estava deixando Arm ansioso e Top aconselhou que eles não tentassem no próximo período fértil do ômega e nem no calor do alfa, talvez fosse melhor Arm começar a cuidar do corpo para poder então pensar em engravidar.

― Você tem certeza disso? ― Arm tirou Pete de seus pensamentos ― Você acha que precisa mesmo viajar?

― Não é que eu precise, é que eu quero ― riu e voltou a terminar de arrumar a bolsa de Macau ― A senhora Na quer conhecer o neto e também eu preciso de um pouco de paz longe daqui, mesmo que seja só em um fim de semana.

― Falando assim parece que você quer deixar o Macau pra ela cuidar.

― E se fosse? Qual o problema? Melhor do que deixar ele largado ― bufou ― Eu não quero deixar ele lá, Arm, mas sim que ele fique com a avó e eu possa descansar, eu não entendo o Macau, segundo o Tankhun o sono dele já deveria estar regular e ele dormiria por nove horas seguidas, mas não, ele só dá uma soneca de três horas.

― Não é nada de errado?

― Não, Tankhun disse que está tudo normal, é o comum dele, porque cada criança é de um jeito ― suspirou ― E a minha criança decide ficar acordada ― olhou para Macau que estava apoiado nos cotovelos deitado no meio da cama ― É você mesmo, amor.

― Prince está grávido ― Arm murmurou ― Na primeira vez que ele tentou ele conseguiu, por que eu não?

― Arm ― O ômega suspirou  e sentou na cama tocando nas mãos do irmão ― Eu vou ser o maior merda agora, mas não é como se você não fosse acostumado ― disse ― Talvez não seja para ser, irmão, talvez não seja esse ano, já pensou acontece? Como vai ser sua gestação se o Pol voltar a viajar? Um ou dois meses sem ele aqui, você sentindo falta dele direto.

― Mas com um filho eu não me sentiria sozinho.

― Você quer ter um filho pra te fazer companhia ou ter uma família, Arm? ― o mais novo suspirou ― Eu sei que você acha lindo, que você acha que vai ser bem interessante, mas não vai, ainda mais se você estiver sozinho aqui.

― É, você tem razão, mas assim que Pol sair de vez da venda de tecidos, iremos tentar.

― Tá bom, não falo mais nada ― Pete resmungou e levantou ― Pran ainda não veio aqui hoje.

― É... Sobre isso, Pete ― Arm sorriu pequeno e Pete o encarou ― A mãe dele proibiu, encontrei com Pat enquanto estava vindo e ele disse que a mãe de Pran foi bem séria em sua decisão.

― O garoto tem 20 anos, não é preciso tratá-lo assim ― Pete pegou Macau que começou a resmungar ― Qual a lógica? Pran é adulto e não pode ter amizades?

― Segundo ela, você estava ensinando o Pran a falar besteiras ― Arm não se aguentou e riu ― O que não seria mentira, você e Porsche falam tanta coisa na frente dele.

― Ah, mas faça-me o favor, Arm, ele tem 20 anos, eu não me policio nem no que falo da frente do meu filho vou me policiar na frente do Pran? Por favor, ele já sabe filtrar o que pode ou não falar ou fazer.

― Diz isso pra ela.

― Pois eu vou dizer mesmo.

[...]

E Pete foi.

O ômega estava realmente apegado a Pran, o garoto além de ser uma ótima pessoa também lhe ajudava e tirava suas dúvidas em relação ao crescimento de Macau.

Um bom pai  •vegaspete•Onde histórias criam vida. Descubra agora