Bônus 1

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Bônus – 5 anos.

Pete andava pela rua com Macau no colo, o garoto era magrinho e ele às vezes gostava de ficar no colo do pai, o Saengtaam não via problema em carregá-lo quando estava com a coluna boa, não era sempre, mas gostava de mimar o filho daquele jeito. Os dois passaram para comprar pão porque Vegas queria testar uma receita antiga de sua mãe, o ômega comprou o pão e já estavam voltando para casa quando uma senhora passou ao lado e disse que Macau era grande demais para estar no colo.

O Saengtaam se segurou, e não respondeu, não pela mulher, mas em respeito ao filho.

― Papai tá bem? ― Macau perguntou com o rostinho deitado no pescoço do ômega.

― Não muito, filho ― respondeu ― Eu estou chateado, mas não é com você, é com as pessoas que falam besteiras.

― Eu quero ir pro chão papai, eu posso andar no chão.

― Mas você pediu para ir no colo, meu amor ― lembrou ― Não liga para o que a mulher falou, você é filho de quem?

― Do senhor, do Big e do Vegas ― disse e o ômega sorriu.

― Então, ela não pode falar nada de você, se eu quiser te carregar, eu vou te carregar.

― Eu não sou pesado?

― Não muito ― brincou e Macau riu ― Os gêmeos chegam hoje da viagem com o Kinn, você quer ir lá brincar com eles amanhã?

― Não, eu quero ir brincar lá na casa do papai Big ― Macau disse ― Ele vai me buscar?

―Ele disse que sim, Vegas vai confirmar depois ― colocou o filho no chão e abriu a porta de casa ― Falando no seu pai, que negócio é esse de ficar acordado até tarde, Macau?

― Não sei não ― Macau disse e correu para dentro de casa ― Oi papai Vee, a gente comprou pão!

― Você tá gritando porque?! ― Vegas gritou de volta ― Eu tenho 35, mas não tô surdo!

― Eu não tô gritando papai ― Macau disse rindo entrando na cozinha ― Papai, que dia é hoje?

― De número ou da semana? ― perguntou andando pela cozinha, Pete colocou o pão no balcão.

― De número ― disse.

― Se comporte ― Pete se abaixou e segurou o rosto do filho ― Colabore com seu pai e nada de ficar acordado me esperando.

― Vai demorar? ― Macau fez bico.

― Hoje sim, meu filho, seu tio Porsche precisa de ajuda ― explicou ― Mas amanhã eu estarei em casa e mesmo se seu pai Big vier te buscar, eu vou ficar lá com vocês.

― Tá bom ― Pete beijou o rostinho do filho.

O ômega levantou e foi até Vegas para o beijar, o alfa cheirou o pescoço do ômega e deixou um beijo.

― Se for muito tarde, dorme lá ― Vegas disse baixinho e o ômega assentiu.

― Estou indo, se comportem os dois ― Pete disse e Macau riu ― Tchau, amo vocês.

― Então lobinho, você vai me ajudar? ― Macau gritou animado ― Corre pra lavar as mãos.

[...]

Quando Macau começou a diferenciar quem era quem, como se referir a cada um, Pete sentou com ele assim que completou cinco anos e explicou como funcionava isso de pai, porque uma vez na escolinha falaram sobre só ter dois pais ou duas mães, ou um pai e mãe, e ele ficou confuso. O ômega explicou que os pais eram os três, que ele e Big o fizeram, mas não ficaram juntos, então ele conheceu Vegas e então ficaram juntos, por isso Vegas é o pai também.

Um bom pai  •vegaspete•Onde histórias criam vida. Descubra agora