Capítulo – Meus pais.
3 anos depois.
Macau estava com seus vinte anos, o garoto já tinha se formado e estava procurando um trabalho já que Pete não o deixou trabalhar antes que ele terminasse os estudos. O ômega amava o carinho e atenção de seus pais, principalmente de Pete, sabia a conexão que tinha com o pai ômega, sabia o quanto ele teve que ouvir anos atrás, Macau sabia que não devia nada a Pete e que ele o criou, ensinou e supriu porque era sua obrigação como pai, mas mesmo assim Macau um dia queria retribuir tudo que seu pai fez por ele.
― É o seguinte ― Macau disse entrando no quarto dos pais, Pete estava deitado no peito do alfa ― Eu vou procurar um trabalho hoje.
― Por que? ― Pete perguntou ― Tá faltando dinheiro?
― Não, mas eu quero ajudar em casa também ― disse óbvio sentando na porta da cama, Vegas o olhou ― Não me olha assim pai, eu tô falando sério.
― Eu não disse nada, mas o que combinamos quando você fez 19 anos? ― o alfa disse e Macau resmungou ― O que nós combinamos, Macau?
― Que eu não procuraria nada enquanto não terminasse os estudos ― falou ― Mas eu já terminei faz algumas semanas, então cai por terra.
― O que acha de trabalhar só ano que vem? ― Vegas perguntou.
― Não, eu quero e vou trabalhar esse ano, só estou avisando ― levantou da cama e Pete riu ― E mais, eu vou ajudar o senhor no trabalho porque o senhor já tem 50 anos, e não pode ficar carregando lata de tinta por aí.
― E eu vou ter que te pagar? ― o alfa perguntou rindo.
― Não, mas se quiser... ― deu de ombros.
― Você não presta, garoto ― Pete levantou ― Deixa eu correr com o almoço porque tenho que ir encontrar o Porsche.
― Deixa que eu faço, pai ― Macau disse e Pete negou saindo do quarto ― Eu prometo não queimar!
― Não adianta, seu pai pode falar que não gosta de cozinhar e aquela coisa toda, mas ele sente o maior ciúme quando fazemos a comida e não ele ― Vegas sentou ― Você quer mesmo trabalhar? ― Macau assentiu ― Então vamos fazer um trato, você me ajuda e eu vou te pagando, o que acha?
― Você é foda, pai.
― Macau!
[...]
A pedido de Pete, Macau saiu de casa e foi comprar algumas coisas na feira, o ômega depois de grande começou a ser considerado um bom partido na matilha, Pete ria disso todos os dias porque era muito aquilo do ‘o mundo dá voltas', as pessoas que julgavam Pete e a maneira que ele tratava o filho e a criação dele, hoje em dia estavam ali, querendo que seus filhos ao menos se aproximassem de Macau.
― Bom dia, senhora Choi ― Macau acenou para a senhora que estava varrendo a frente de casa ― Dormiu bem hoje?
― Como um anjo, menino ― ela disse rindo ― Obrigado por ter vindo trazer aquele remédio, menino, me ajudou tanto.
― De nada ― sorriu ― Quando for assim pode me chamar, o papai falou que ele conseguiu algumas folhas para chá e que se a senhora quiser ele vem trazer.
― Eu quero sim.
― Tenho que correr na feira, tchau senhora Choi ― Macau se despediu, mas ainda conseguiu ouvir a filha mais velha da senhora perguntar se ele não era filho ‘daquele ômega’.
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Um bom pai •vegaspete•
FanfictionPete era oficialmente um pai ômega solteiro naquela matilha, julgado e sendo tratado como a pior pessoa do mundo, o ômega ainda tinha que ouvir que não era um bom pai só por dizer que não gostava de acordar cedo e nem ficar tendo que escutar choros...