Capítulo 15

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Capítulo – Uma noite de emoções.

O dente de Macau finalmente saiu, agora com seus sete para oito meses, o bebê já tinha seu primeiro dentinho e estava uma gracinha, mas ele só mostrava quando estava de bom humor, por isso até agora Pran e Pat ainda não tinham visto o dentinho, todas as vezes que iam visitar o bebê estava de mau humor.

― O que aconteceu hoje? ― Pat perguntou rindo vendo Macau deitado no ombro de Pete ― Eu acho que o negócio é comigo e com Pran, ele sempre fica assim quando estamos aqui.

― Nem é, ele está assim faz alguns dias, acho que é outro dente ― o ômega disse e olhou para Pran ― E quando meu convite de casamento vem, cria?

― Você já foi convidado ― Pran riu ― Se o Macau fosse maior ele iria entrar com as flores.

― Sua mãe não ia aceitar, e com certeza ela não me aceitou para estar no casamento ― disse e Pran não falou nada ― Pat.

― Pode-se dizer que ela não aceitou mesmo ― Pat sorriu sem graça ― Mas o casamento é nosso, é a nossa união, ela não tem que estar falando ou decidindo alguma coisa.

― Depois que eu me casar ela não vai poder falar mais nada ― Pran disse ― O ruim é que não vou morar perto de você.

― Não te quero perto, você já me enche a paciência só vindo aqui, imagine morando perto ― pegou a bolsa de Macau.

― Para onde você vai? ― Pran perguntou e Pat o encarou incrédulo ― O que? Eu sou curioso.

― Eu vou na casa do Vegas, alguns dias atrás eu e Macau ficamos lá com ele, aí hoje ele decidiu trazer montar uns móveis e não queria ficar sozinho ― o ômega disse colocando a bolsa no ombro e ajeitando Macau em seu colo ― Então eu e Macau vamos ficar lá com ele.

― Vocês estão ainda mais próximos ― Pran sorriu ― Vocês vão namorar?

― Pran, se preocupa com a sua vida ― Pete disse rindo ― Vocês vão me acompanhar ou vão ficar aqui na minha casa?

[...]

― Eu ainda fico surpreso sempre que venho aqui ― Pete disse largando a bolsa no chão, colocou Macau sentado perto da bolsa ― Parece uma casa pequena, mas é grande.

― A frente confunde ― Vegas sorriu e mexeu com Macau ― Oi lobinho ― Macau o olhou e estendeu os braços, o alfa largou o martelo que segurava e pegou o menino colo ― Vocês vão ficar aqui me olhando trabalhar.

― Eu vou te ajudar no que eu puder enquanto o Macau não dormir, depois que ele dormir posso ajudar mais ― Pete disse entrando na sala ― O que você vai montar hoje?

― Aqui na sala só um armário pequeno, na cozinha eu preferi deixar divisórias na parede, não ter armário ― comentou e andou com Macau ― Eu consegui abrir a porta de trás ― Pete seguiu o Theerapanyakul ― E eu tenho um pequeno quintal.

―Que bom― Pete segurou nos ombros do alfa e sorriu quando ele abriu a porta ― É um bom espaço, eu queria que lá em casa tivesse um quintal, seria bom pro Macau.

― Ele vai ficar aqui direto ― O alfa disse ― Eu só não o coloco no chão porque ainda não limpei essas folhas e vi se não tem bichos.

― Vai conseguir estender suas roupas, alfa ― Pete brincou ― Não vão ficar na frente de casa.

― Eu só coloquei uma vez na frente de casa, Pete ― virou para o ômega que ria ― E você que derrubou a madeira com a corda.

― Foi sem querer, eu tropecei!

Um bom pai  •vegaspete•Onde histórias criam vida. Descubra agora