Capítulo 27

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Capítulo – Birra.

 

Meses depois.

Pete não soube como os meses passaram tão rápido, quando falavam que depois que a criança fazia um ano era tudo tão rápido, ele achou que era brincadeira, mas não, estavam a um mês do aniversário de 2 anos do pequeno Macau.

Porsche tinha tido os gêmeos há quatro meses, uma menina chamada Pray e um menino chamado Porchay, os dois eram uma mistura de Porsche e Kinn, não tinha como falar que aqueles dois não eram do casal de líderes. Os bebês eram calmos e bem curiosos, qualquer barulho fazia os dois olharem ao redor procurando, e Porsche reclamava todos os dias e havia dito a todos que nunca mais teria filhos, Kinn concordou, dois de uma vez era um trabalho pesadíssimo.

― Eu quero que você vá sentar, Macau ― Pete disse e Macau sentou no chão ― Não no chão, quero que vá sentar lá na sala e esperar o seu pai Big.

― Papai Big não ― disse com birra.

Os meses foram passando e Macau se tornou ainda mais comunicativo, nem Pran conseguia explicar o quão falante o garoto era para a sua idade, algumas crianças só falavam bem a partir dos 3 anos, mas o garoto não, ele era muito rápido, falava bem e até fazia algumas coisas sozinho sem ajuda. Pete nem tentava explicar aos outros sobre o próprio filho, ele era falante e isso era fato.

― Papai Big sim ― Pete suspirou cansado, o filho ainda nem tinha completado dois anos e já estava começando a ser birrento, coisa que Pete odiava lidar ― Vá para a sala.

― Não quero ― disse e Pete se aproximou e pegou o menino nos braços ― Não quero, não quero!

― Macau Saengtaam ― Pete chamou irritado, o pequeno começou a chorar e se jogar para trás. O ômega contou até dez e agarrou o filho em um abraço, até que ele parasse de se jogar, sentou no sofá com o menino no colo ― Você pode parar de chorar? ― pediu baixinho, Macau ainda chorava ― Por favor, o papai quer conversar com você, e só vai conversar se você não chorar.

Demorou, mas Macau foi parando quando percebeu que o pai não estava gritando ou brigando.

― O papai Big vem buscar você, o Vegas não está aqui hoje, lembra? ― perguntou ― O Vegas só vai trazer seu presente quando voltar da viagem.

― Hm ― resmungou ― Papai Big passear.

― Isso, papai Big vai levar o Macau para passear ― sorriu mesmo que sua paciência não estivesse tão alta ― Quem é o Macau?

― Eu ― disse e Pete beijou sua testa ― Macau eu.

― Macau você, Pete o papai ― apontou ― Vegas o papai, Big papai.

― Titio Che ― lembrou ― Titio Arm.

― Titio Kinn.

― Titio Pol.

― Ih, está faltando alguém ― apertou o bebê ― Quem tá faltando? Qual o titio?

― Titio Pat.

― E o outro titio?

― Não titio ― mexeu na blusa do pai ― Pran não titio.

― Pran não é titio? ― Pete quis rir ― Porque não?

― Não quero titio Pran.

― Mas ele é seu titio, lembra? ― beijou a testa do ômega ― É para tratar o titio sempre bem.

― Hun beja papai não beja Macau não não ― disse falou embolado e Pete entendeu que era algo que Pran fazia consigo e o pequeno não gostava.

Um bom pai  •vegaspete•Onde histórias criam vida. Descubra agora