Capítulo 16

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Capítulo – Namorado.

 

O dia amanheceu e Macau acordou em um lugar estranho, agarrou a blusa de Pete, mas sentiu o cheiro de seu tio Arm, o bebê de sete meses largou a blusa do pai e virou dando de cara com o tio, acabou batendo no rosto dele.

― Ai! ― Arm acordou assustado e olhou para Macau que estava com a mão na boca ― Você não pode acordar os outros assim.

― Isso ainda é pouco perto do que ele faz comigo ― Pete disse de olhos fechados, abriu devagar e olhou para o irmão ― Tudo bem?

― Sim ― Arm sorriu pequeno ― Estou melhor, acho que só precisava dormir um pouco e colocar a mente no lugar.

― Eu vou fazer o café ― Pete levantou e puxou Macau para os seu peito ― Bom dia, filhote.

―Não precisa se preocupar, o Pol faz ― Arm levantou ― Eu vou tomar um banho, fique a vontade, irmão.

― Vamos deixar seu tio ter o momento dele, Macau ― Pete saiu do quarto carregando o filho, foram até a cozinha e Pol estava terminando de fazer o café, o alfa sorriu quando viu o cunhado.

― Bom dia, dormiu bem, cunhado? E você, Macau?

― Sim para as duas perguntas ― respondeu ― Desculpa ter tirado o seu lugar da cama.

― Se foi para deixar o meu ômega melhor, não precisa falar nada ― O alfa disse deixando a garrafa com café na mesinha e indo pegar as xícaras ― Ele já acordou?

― Sim, foi tomar um banho ― Pete sentou à mesa com Macau, o pequeno olhava para tudo atentamente ― Posso te pedir um favor, Pol?

― Se estiver ao meu alcance, cunhado.

― Ficaria de olho no Macau depois do café? Eu quero conversar com o Arm com mais calma, entende?

― Claro que sim ― pôs as xícaras na mesa.

Não demorou muito para Arm entrar na sala, o ômega passou direto para o marido e o abraçou, Pol o apertou com tanta força e Pete sentiu o cheiro do alfa, ele queria deixar o marido confortável e que ele sentisse seu amor. Pete ajeitou Macau em seu braço e levantou um pouco da camisa lhe dando o peito.

― Achava que ele não estava mais tomando leite, irmão ― Arm comentou indo sentar, Pol deixou um beijo na testa do marido.

― Ele toma às vezes, ainda mais quando não estamos em casa e eu não consigo fazer um suco ou algo que ele possa tomar no café da manhã.

― Temos frutas aqui, Pete ― Pol disse ― Pode fazer se quiser.

― Não, tô com preguiça ― disse e Arm riu ― Deixa ele tomando o leite dele.

Depois do café Macau ficou um pouco sonolento, aproveitando a deixa, Pol levantou e disse que iria passear com o sobrinho pelo quintal, Pete entendeu e deixou. Assim que o alfa saiu com Macau, Pete soltou um suspiro alto;

― O que Nari te disse ontem? ― perguntou e Arm encarou o irmão ― Sem mentir, me conte tudo.

― Alguém disse a ela que eu não poderia ter filhos e que eu e Pol estávamos pensando em adotar, eu acho que deve ter sido alguém do centro médico, a única pessoa com quem conversamos sobre isso foi o Top, talvez algum ajudante tenha ouvido e comentou ― suspirou e olhou para a xícara em sua mão ― Eu deixei ela entrar porque fazia alguns dias que não a via, mesmo que ela e Pol tenham brigado, ela ainda é minha mãe... Desculpa, Pete.

― Ela é sua mãe, ela é minha mãe também, não peça desculpas por isso, ela ainda te tratou com mais carinho que a mim ― sorriu pequeno ― Nunca quis que você se afastasse dela, só que me entendesse.

Um bom pai  •vegaspete•Onde histórias criam vida. Descubra agora