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Capítulo – Os gêmeos.

Macau foi liberado por Vegas, o alfa tinha lhe dado seu salário daquele mês e o ômega guardou um pouco e o resto ele decidiu gastar, por isso estava indo para a feira. Enquanto andava observando as barracas, algumas senhoras o cumprimentaram e ele educadamente desejou bom dia a todas, Macau sabia ser educado e mesmo que Pete tivesse um gênio forte e talvez até mesmo fosse rancoroso, o ômega aprendeu com Vegas a tratar os outros bem, mesmo que um dia eles tenham falado mal ou qualquer coisa, ser educado dizia mais sobre si mesmo do que sobre os outros, e por isso o ômega chamava tanta atenção.

― Bom dia ― parou em uma das barracas de roupa, a senhora sorriu ― Eu queria algumas blusas, mas a senhora só tem tecidos assim? Coloridos?

― Eu tenho esses assim também ― pegou algumas blusas de cores escuras ― Você vai querer?

― Eu posso olhar por enquanto? ― pediu e a mulher entregou as blusas ― Prometo que não saio daqui sem uma, pra senhora não achar que eu só vim bagunçar.

― Obrigada por pensar em mim ― ela sorriu ― Você é filho do Pete, não é?

― Sim senhora.

― Um ômega bem diferente, nunca achei que ele iria criar bem o filho dele ― ela falou e Macau a olhou ― Mas você parece ser um bom garoto.

― Obrigado ― disse ― A maneira que meu pai me educou pode não ter sido o que todos acham bom, mas veja, eu sou um homem feito e muito bem criado.

― É, eu vejo ― falou e Macau entregou duas blusas ― Essas?

― Sim, obrigado ― disse e entregando o dinheiro depois que a senhora lhe deu a sacola.

O ômega foi a outra barraca procurar outros tipos de blusas com tecido diferente, foi tão elogiado que saiu dali vermelho, uma das senhoras da banca de verduras e legumes disse que ele havia se tornado um garoto tão bonito e educado que se ela tivesse filhos, iriam querer que fossem amigos ou até algo mais.

Macau ainda passou por algumas barracas, uma senhora lhe deu um pacote com morangos porque Macau a ajudou com sua barraca, o ômega ajudou um dos homens que vendem carne, em agradecimento o senhor o deu um pouco de carne para ele. Em resumo, saiu da feira com alguns presentes, e talvez admiradores.

[...]

― Macau! ― o ômega virou e viu Pray vindo com Porchay ― Foi comprar o que na feira?

― Roupas ― falou e Porchay se aproximou e pediu as sacolas ― Eu posso levar, Chay.

― Mas tem muitas coisas ― o alfa pediu estendendo as mãos ― Me dê umas.

― Acho bom você entregar porque ele vai te encher o saco ― Pray disse, Macau resmungou e entregou duas sacolas ao alfa ― Mas espera, não tem só roupas aí.

― Ganhei alguns presentes ― Macau disse e Pray riu ― Parece que querem compensar os anos que foram cuzões com o meu pai e estão me dando coisas.

― Não acho que seja para compensar, talvez porque viram que você é um bom garoto ― Porchay disse ― É normal presentear.

― Quando fazem isso parece estranho, muitas vezes eu sei que é verdade, tem uns que realmente me elogiam de maneira legal, mas tem outros ― Macau deu de ombros ― Eu não reclamo porque no fim ganho presentes e isso é o que vale.

― Interesseiro ― os gêmeos falaram juntos e Macau riu.

― Você sabia que a Pray quer terminar com o Gun? ― Porchay disse e o ômega olhou para a amiga ― Ela disse que estava de saco cheio dele sendo grudento.

Um bom pai  •vegaspete•Onde histórias criam vida. Descubra agora