Capítulo – Declaração.
Macau entrou na casa dos líderes, estava se sentindo sem graça e nervoso, mas respirou fundo e seguiu para o jardim da casa dos líderes.
― Meu Deus, Porsche cozinhou? ― Pete disse e o ômega riu ― Não creio nisso.
― Pior que está gostoso, meu filho ― A senhora Pachara disse e Pete gargalhou.
― Tenta não passar mal, lobinho ― Vegas disse ao filho.
― O senhor pode chamar o Porchay pra mim? Diz que eu vou esperar ele lá na sala ― Macau disse e o alfa assentiu ― Oi Pray.
― Oi Macau ― a alfa abraçou o amigo.
― Meus parabéns ― entregou uma sacolinha para a alfa ― É simples, ainda não ganho tanto assim.
― Vou fingir que acredito, sei que o do Porchay é melhor ― ela riu ― Mas obrigada, cunhadinho.
― Eu vou voltar lá pra sala.
― Mas o Porchay tá aqui ― disse confusa.
― Eu sei, eu só quero pensar mais um pouco... ― disse e ela entendeu sorrindo.
O ômega voltou para a sala e ficou sentado no sofá, estava com muito medo de falar alguma besteira. Poderia estar beijando Porchay quase todas as vezes que se viam, mas ainda sim não era nada oficial, mas iria se tornar naquele dia e Macau estava tentando não surtar, era muita informação, era uma decisão grande. Pete sempre lhe disse para não se envolver com ninguém se não tivesse certeza, porque sentimento era algo forte e que ele não deveria brincar com isso, então o ômega havia pensado bem antes de tomar a decisão de pedir o alfa em namoro, não seria uma decisão simples e normal, era algo que traria mudança na vida de ambos.
― Oi ― Porchay entrou na sala e Macau levantou ― O que você está fazendo aqui? Seu pai Vegas disse que você estava aqui sozinho, o que aconteceu?
― Eu... ― Macau suspirou ― Quando eu estava com dezessete eu meio que já gostava de você, mas éramos novos demais e eu não queria sair falando alguma coisa, porque porra, você é mais novo que eu por quase dois anos ― o ômega falou nervoso ― Hoje você está fazendo dezenove e eu tenho 20, e eu acho que é o momento que... Caralho isso é difícil.
― Macau...
― Eu gosto muito de você ― o ômega disse e Porchay sorriu ― E eu não sei se isso é amor, meu pai diz que amor é uma coisa muito forte e talvez um dia eu sinta essa merda, como ele diz ― falou ― E porra, Porchay, eu não sei muito bem como explicar, eu só gosto de você de uma maneira grande demais.
― Eu também gosto muito de você.
― E assim... ― Macau coçou a nuca ― Puta que pariu, isso é difícil.
― Você quer que eu pergunte? ― Porchay perguntou risonho.
― Não, eu quero perguntar, por favor, porra, eu sou mais velho.
― Um ano mais velho neste momento ― Porchay corrigiu.
― Daqui a alguns meses eu sou 2 anos mais velho ― rebateu.
― Fala logo, Macau.
― Você está abusado, Porchay ― murmurou ― Não estou feliz com isso, querido.
― Macau!
― Ok... Eu tenho que falar seu sobrenome? Não né? Isso é só pra pedido de casamento ― resmungou consigo mesmo e Porchay riu ― Ok, porra, tô bem ― sorriu ― Chay...
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Um bom pai •vegaspete•
FanfictionPete era oficialmente um pai ômega solteiro naquela matilha, julgado e sendo tratado como a pior pessoa do mundo, o ômega ainda tinha que ouvir que não era um bom pai só por dizer que não gostava de acordar cedo e nem ficar tendo que escutar choros...