Um bom pai •vegaspete•

Capítulo 20

Capítulo - Macau vai fazer um ano.

― Então, não podemos fazer uma festa na praça? ― Kinn perguntou sem jeito e Big gargalhou ― É meu sobrinho...

― Ele não deixou, Kinn ― Porsche apontou para Pete que estava sentado no colo de Vegas ― Esse merda não pensa na melhor memória do filho dele! O meu sobrinho merece o melhor e esse cuzão não quer!

― Memória de que? Macau vai fazer um ano e nem vai lembrar de nada ― Pete resmungou.

― Quando eu digo que ele é sem graça, vocês falam que eu estou errado ― Pran resmungou e Pat o abraçou.

― Não é por nada não, eu entendo que todos são amigos do Pete... ― Big disse encostado no balcão da cozinha olhando para as pessoas na sala ― Mas porque caralho vocês estão aqui falando sobre o aniversário do meu filho?

― Pau dos deuses, é porque queremos ajudar ― Porsche disse.

― Você não chamou o Big de pau dos deuses na minha frente, não é? ― Kinn olhou para o ômega que riu.

― Vocês são tão desbocados ― Pat falou e Pran concordou ― Às vezes não consigo acreditar.

― Eu sei que querem ajudar, tá bem na cara ― Big riu ― Mas realmente precisa ser às onze horas de uma sexta-feira? Macau já dormiu e eu não sei se esqueceram, mas eu durmo nesse sofá.

― Eu falei que deveríamos ter ido lá pra minha casa ― Vegas falou ― Big trabalha e a mãe dele precisa dormir, Macau também, eu nem sei como ele dormiu hoje.

― Taquei suco goela abaixo, ele ficou com sono e dormiu ― Pete falou ― Mas eu só queria falar pra vocês que vamos fazer uma coisa simples no quintal da casa do Arm, lá é grande e como Macau não tem amiguinhos e só seremos nós, não acho bom que tenha muita coisa.

― Eu ainda prefiro uma festa do caralho na praça, todo mundo tendo que presentear o Macau como se fosse um rei ― Porsche falou.

― Faz isso com o teu filho ― Pete rebateu.

― Vou fazer mesmo, Kinn já foi avisado ― Porsche disse com a mão na barriga, já estava com um mês ― Quando essa bolinha no meu útero nascer, faremos uma festa do caralho e quem não me der presente eu mando embora.

― A parte de mandar embora eu não sabia ― Kinn falou e beijou o ombro do ômega ― Mas podemos trabalhar nela de uma forma que não seja ofensiva.

― Quero que seja ofensivo, amor.

― Porsche ― Kinn e Pete resmungaram e o ômega bufou.

― Tudo bem, desculpa.

― Já que decidiram eu posso dormir? ― Big perguntou.

― Pode ― Pete levantou e puxou o namorado ― Amanhã a gente termina a lista de compras.

― Tudo bem ― o beta sorriu indo deitar quando todos saíram da sala em direção a porta ― Obrigado por serem tão bons ao Macau, sério.

― De nada ― Kinn quem respondeu saindo da cabana.

― Eu posso ajudar com o bolo ― Pran disse ― Tudo bem?

― Sério, cria? ― Pete perguntou e Pran sorriu ― Obrigado.

― O resto das coisas eu e Porsche que vamos pagar ― Kinn disse e Pete olhou alarmado para o alfa ― O que? Eu disse que Macau é como meu sobrinho, eu quero mimá-lo, talvez o estragar antes do meu filho nascer.