Bônus 5

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Bônus – 17 anos.

― Presta bem atenção ― Pete disse encarando Macau que se segurava para não rir, Pran estava encostado na parede observando ― Esse pintinho aí nas suas calças só vai sair quando você fizer 20 anos, estamos entendidos?

― Mas pai, ele já sai quando eu tomo banho ― Macau disse com os lábios tremendo.

― Eu disse no sentido dele entrar em um buraco, Macau, você me entendeu ― falou e o ômega riu ― Ou melhor, o seu buraco só vai ver um pau quando você tiver 20 anos.

― A aula de educação sexual aqui é uma coisa que precisa ser melhorada ― Pran resmungou e Pete o olhou ― Mentira, já estou indo embora.

― Olha Pran, não é porque você já tem 37 anos que eu não posso te brigar ― Pete disse e o ômega riu ― Ainda é minha cria.

― Sério irmão, nada é melhor que ser ensinado pelo papai ― Macau disse puxando a cadeira e sentando ― E eu sei que o meu pintinho e o meu buraco só poderão ser disponibilizados depois dos 20.

― Eu vou embora, sério ― Pran resmungou e saiu, pai e filho só ouviram o barulho da porta.

― E por isso ele não tem filho ― Macau disse e Pete fez um sinal de positivo ― Pai, só entre nós aqui, porque ele não tem filho mesmo?

― Nunca quis realmente, ele e o Pat decidiram focar nos trabalhos ― disse ― Eu não reclamo, você já imaginou Pran sendo pai?

― Porra, não, melhor não ― Macau riu ― O pai vai chegar que horas?

― Qual deles?

― O Vegas né, o senhor saber que eu não chamo mais o Big de pai ― Macau falou ― Ele agora quer parecer garotão, tamanho velho.

― Seu pai ainda dá pra uma rapidinha.

― Não diz isso perto do Vegas ― riu.

― Ele disse que chegaria depois do almoço ― Pete levou os legumes para a pia ― E Big deve estar vindo aqui, disse ontem que deixaria o seu dinheiro antes de ir trabalhar.

― Eu preciso arranjar um trabalho, ficar recebendo dinheiro dele não é legal, ele vive sozinho e ainda me dá dinheiro mais do que eu preciso ― Macau comentou.

― Primeiro que o Big nunca vai parar de te dar dinheiro, você sabe que ele não teve o pai presente e teve muitos baixos ao invés de altos na infância, sua avó Nana deu o máximo pelos dois ― falou ― Então além de carinho e amor que ele te dá, ele quer dar dinheiro e se eu fosse você não pararia de aceitar, junte o dinheiro e um dia se mande daqui.

― Já quer meu filho indo embora? ― Big entrou na cozinha ― A porta estava aberta ― disse encostando no balcão ― E aí filhão ― Macau fez um sinal com a mão ― E aí amor da minha vida, o cara dos meus sonhos molhados.

― Credo ― Macau riu.

― Eu sou casado ― Pete disse.

― Não exatamente, Vegas não casou contigo ― jogou e Macau gargalhou ― Pega seu dinheiro, filho ― estendeu a mão, Macau levantou e pegou, se aproximou do pai e beijou o rosto dele ― Não sai por aí esbanjando e querendo se dar como rico, eu fui assim e só peguei merdinhas, o único melhor que eu peguei foi seu pai.

― E fodemos em um banheiro de bar ― Pete resmungou cortando os legumes e jogando na panela.

― E foi certeiro, porque fizemos essa obra de arte aqui ― Big apertou o filho ― Bonitão, menino forte, ômega que vai pegar mais do que alfa nessa matilha, vai passar mais o rodo do que você, Pete.

Um bom pai  •vegaspete•Onde histórias criam vida. Descubra agora